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Cabo Verde divide pontos com Angola no Estádio Nacional em jogo de qualificação para o Mundial

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O embate entre “tubarões-azuis” e “palancas negras” no Estádio Nacional terminou em placar nulo, em jogo a contar para a qualificação para o Mundial 2026. A jogar em casa, Cabo Verde contava amealhar os três pontos e teve um grande apoio dos adeptos nas bancadas.

A partida iniciou com a formação angolana com maior domínio dos acontecimentos no rectângulo durante os primeiros minutos. Cabo Verde reagiu já perto do apito para o intervalo, tendo desperdiçado uma excelente oportunidade para abrir o marcador, dentro da grande área da formação angolana.

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O segundo tempo começou com Cabo Verde a tentar acertar as redes adversárias através de Deroy Duarte, que seria mais tarde substituído. O técnico cabo-verdiano fez algumas mexidas que deram mais gás ao ataque dos tubarões, que estiveram, mais uma vez, perto de acertar as redes defendidas por Neblu. Angola soube, no entanto, aguentar a pressão e tentar sempre que possível surpreender a seleção das ilhas com o contra-ataque. Angola que levou jogo estudado para o Estádio Nacional.

A partida não saíria, no entanto, do zero, com a divisão de pontos entre Cabo Verde e Angola, no grupo D.  O próximo jogo dos tubarões-azuis será no dia 21 de novembro contra a formação da Eswatini, antiga Suazilândia.

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Os seleccionadores de Cabo Verde, Bubista, e  da Angola, Pedro  Gonçalves, tiveram, segundo a Inforpress, a mesma  leitura  do resultado. Ambos consideraram que as suas equipas mereciam a vitória. Para o técnico Bubista, a disputa foi dividida, mas os “tubarões-azuis” foram superiores na segunda parte e poderiam ter chegado à vitória. Na sua perspectiva, Angola foi melhor em campo no primeiro tempo. “A caminhada  para o Mundial é uma prova de resistência, ganhamos  um ponto (….)  tivemos que gerir os jogadores e a equipa está de parabéns pelo esforço e dedicação”, frisou.

Por sua vez, Pedro Gonçalves, defendeu que Angola , pelo que  fez nos primeiros 45 minutos merecia os três  pontos , reconhecendo o “bom desempenho” de Cabo Verde na etapa complementar, “principalmente  nos minutos finais”.

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Na ocasião, o treinador dos “palancas negras” enalteceu  o crescimento  do combinado  cabo-verdiano   no  contexto  africano. Afirmou que a seleção das ilhas passou a ser uma referência em África, com uma prestação bastante satisfatória.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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