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Segundo dia do festival “Kavala Fresk” marcado por convivência serena à noite e restaurantes lotados

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O segundo dia do Kavala Fresk Feastival foi marcado por uma série de actividades que se estenderam da Avenida Marginal à praia da Lajinha, de manhã à noite. Sábado, considerado o momento mais intenso do festival gastronómico, começou com torneio de Tekball na Lajinha, que seguiram actrividades náuticas e aulas de natação, kayak e padlle. Ainda em termos desportivos, aconteceu o “kavala na cest”, com jogo de basquetebol no formato 3×3 no parque infantil, entre equipas do escalão sub-14.

Ainda no período da manhã foram realizadas duas rodas de conversa, uma sobre o direito humano à alimentação adequada e uma segunda que abordou a sustentabilidade dos oceanos e da pesca.

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Com os restaurantes já abertos para oferecer o pequeno almoço, o Pelourinho recebeu “pexe na braza”, que este ano saiu das ruas, mas não agradou a várias pessoas, nomeadamente peixeiras.

Por volta do meio-dia teve início a animação musical na área dedicada ao Carnaval. Este ano, o “karnavala” foi uma homenagem à falecida Lili Freitas, figura incontornável da cultura cabo-verdiana. Por volta das 16.30 houve música ao vivo com o artista Djony do Cavaco e banda. Mais ou menos a esta hora decorria a primeira sessão do “kavala na mei d’mar”, com animação musical a bordo de um iate.

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À noite, a Avenida Marginal estava repleta de visitantes, mas o movimento parecia ser menos intenso que nas edições anteriores. Mesmo assim o casal de emigrantes Sérgio e Maria Graça curtiu o ambiente “sereno e festivo” da noite de sábado. “Estamos a gostar do festival, que, a nosso ver, tende a enaltecer a convivência porque, se há algo que promove a amizade, é uma boa comida servida à mesa”, comenta Sérgio Graça. Este constactou que sentiu algumas dificuldades em encontrar uma mesa disponível nos restaurantes para degustar uma cavala.

Este ano, segundo São Delgado, membro da empresa Mariventos, a organização apostou num formato diferente por razões financeiras e de segurança. Esta porta-voz explica que regressaram timidamente com o festival, após uma paragem forçada devido a pandemia. Assim, fecharam alguns espaços e mantiveram as ruas mais livres à circulação dos transeuntes e fizeram adaptações. Uma delas foi levar o conceito de “kavala na braza” para dentro do Pelourinho, espaço de venda de peixe fresco na cidade do Mindelo.

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Alguns dias antes do arranque do festival, segundo Delgado, havia escassez de cavala, mas o mercado foi abastecido do peixe ainda a tempo. Tanto assim que, diz, tem feito voltas pelos espaços comerciais e visto a oferta de pratos feitos à base da cavala.

Para hoje, domingo, está agendada uma prova de triatlo – composta por natação, ciclismo e atletismo – entre atletas de várias ilhas. O programa contempla ainda stand up, karnavala, montra k’mida e o kavala vintage, um desfile de carros antigos da rua da Praia dos Botes à praia da Lajinha.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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