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Cultura

CV Entertainment promete o “maior” baile do Carnaval em Providence e traz 48 foliões para o desfile do Mindelo

A festa do Carnaval da CV Entertainment na América vai bombar este ano mais do que nas outras doze edições. A promessa é do empresário Tony Santos, que assume o compromisso de organizar no dia 7 de Março o “maior” baile do entrudo para a comunidade cabo-verdiana radicada nos Estados Unidos. O convívio dos mascarados, que irá decorrer no espaço The Strand, em Providence, será animado pelo artista Anísio Rodrigues, co-autor da música campeã “tude ê bada”, acompanhado desta vez por músicos como o baterista Djodjim, o percussionista Cabol e o guitarrista Olavo. O evento irá contar ainda com as performances das passistas Andrea “Brodjinha” Gomes, detentora do título de Rainha de Bateria 2019, e Vany Ramos, ela que também chegou a conquistar esse ceptro pelo grupo Cruzeiros do Norte. 

Como costuma acontecer, o organizador Tony Santos espera lotação esgotada e desta vez num espaço com maior capacidade. “Há anos que temos vindo a realizar esta festa, que é uma oportunidade única para os cabo-verdianos radicados nos Estados Unidos viverem o Carnaval. Aqui este baile tem uma dimensão maior do que em S. Vicente porque é a única oferta. Em S. Vicente há festas por todo o lado, aqui é esta”, frisa o empresário, que começou essa aventura em 2007 com a contratação do compositor e intérprete Vlu. Nestes treze anos já levou uma série de artistas, entre os quais o cantor e compositor Constantino Cardoso.

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Este ano, a CV Entertainment aposta em Anísio Rodrigues, um artista que tem feito nome no mundo do Carnaval, em parceria com o compositor Jotacê. Esta dupla conquistou o prémio de “melhor música” no ano passado e em 2020 assinam a “trilha sonora” de Vindos do Oriente, Cruzeiros do Norte, Samba Tropical e Estrela do Mar.

Para esta edição, que marca o início de uma nova década, a organização decidiu escolher um espaço maior para poder acolher um número superior de foliões. É que, segundo Tony Santos, todos os anos a corrida aos bilhetes é de tal forma que se esgotam em pouco tempo e já houve casos em que muita gente fica na rua mesmo tendo comprado bilhetes, algo que ele lamenta. Desta vez espera satisfazer uma maior procura. “É um ambiente fantástico. Quase 100 por cento das pessoas vêm mascaradas. A festa costuma atrair mais cabo-verdianos e brasileiros, mas há também norte-americanos que se juntam ao convívio”, revela a nossa fonte, que costuma organizar o baile no segundo Sábado após a data oficial do Carnaval.

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A anteceder o baile em Providence, Tony Santos trás a S. Vicente uma caravana de 48 pessoas para participar no Carnaval. O programa envolve um desfile dos “Mandingas da USA” com os “guerreiros” da Ribeira Bote, no dia 23 de Fevereiro, e participação dos membros da comitiva nos desfiles do Samba Tropical, Monte Sossego e Vindos do Oriente. Além disso está agendada uma festa de “matança d’txuk” no Calhau e excursão à ilha de Santo Antão. Há cinco anos que o empresário tem vindo a realizar esta excursão dos Estados Unidos para Cabo Verde por altura do Carnaval.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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2 Comentários

  1. A LIGOC vai muito além do seu núcleo de sócios.
    É um organismo do Carnaval de S.Vicente e por isso, precisa e merece a colaboração de todos.
    Ela tem a sua agenda e prioridades de gestão que devem ser respeitadas por todos e não é obrigada a fazer sempre o que sugerimos mas, deve sempre ter em conta, refletir com espírito aberto e tomar nota das nossas sugestões.
    É assim com a colaboração de todos, que conseguiremos farer cada vez mais e melhor.

    Então, deixo agora a minha colaboração em relação às “BANCADAS”.

    Devemos trabalhar para de ano para ano, evoluir no sentido de terminarmos um dia (que já não há razões para demorar) por termos as bancadas assim:

    1 – DIFERENTES NÍVEIS DE BANCADA, CADA UMA COM O SEU PREÇO:

    1.1 – O nível depende de dois aspectos:
    1.1.1 – Da localização da bancada;
    1.1.2 – Do grau de comodidade e conforto oferecidos por essa bancada.

    Observações:
    – Quem pode e queira pagar para uma presença de alto conforto, ou alto standing, que o pague;
    – Quem não consegue pagar esses valores, pagará valores respetivamente acessíveis ao seu bolso que podem chegar até a um valor quase que simbólico;
    – Mas também, terão de haver espaços totalmente grátis para quem não consegue pagar nada mas que tem o mesmo direito de estar presente.

    2 – BANCADAS:

    2.1 – Bancadas dos dois lados da Rua de Lisboa.

    2.1.1 – O lado da casa do leão, terá menos filas de bancada.
    – É só alargar aquele espaço do passeio (da corda que deixará de existir), um pouco mais para dentro do alfalto, delimitando uma largura mais ou menos uniforme ao longo de toda a Rua de Lisboa;
    – O certo é que não é preciso toda aquela largura à frente da “pastelaria Algarve/farmácia Higiéne”, que cria uma afastamento entre os foliões e o público.
    2.1.2 – Introduzir uma nova bancada semi-circular que vai da farmácia Higiene até o passeio do Palácio na zona da rotunda do Palácio.
    – Os grupos carnavalescos já não precisam daquele espaço para se dispersarem já que isso passou a ser feito na Avenida Marginal.
    – Essa bancada poderá ser muito alta (a bancada mais alta) com muitas filas de cadeiras, porque não tem nada atrás para impedir.
    – As três filas mais térreas formarão uma bancada e as três filas mais altas, formarão uma tribuna.
    – Essa bancada e essa tribuna serão devidamente separadas.
    2 .1.3 – Na Av. Baltazar Lopes, deve-se criar outra bancada do lado do café Morabeza.
    – As bancadas dos dois lados devem ir respetivamente desde o Palácio, até o Mendes e Mendes dum lado e até as Finanças do outro lado.
    2.1.4 – Bancada de frente, no início da subida da Av. Baltazar Lopes, ao lado da pastelaria ABC.
    2.1.5 – Bancadas no perímetro da Praça Nova (excepto o lado da Telecom).

    3 – LOCAIS SEM BANCADA:

    3.1 – Frente à drogaria do Leão e do BCA na Rua de lisboa.
    3.2 – Rua Kwame N’Kruma (os dois lados da rua do Syrius).
    3.2 – Passeios do Hotel Porto Grande, do CNAD e do Prassa 3.
    3.4 – Rua 5 de Julho e Rua de Sena Barcelos (dos dois lados)

    4 – PREÇOS (por dia):

    4.1 – Locais sem bandaca (de 3.1 até 3.4): grátis
    4.2 – Bandada de frente para o CNAD: 50$00
    4.3 – Bancada de frente para o Hotel Porto Grande e para o Prassa 3: 150$00
    4.4 – Bancada Rua Baltazar Lopes (lado Panda): 500$00
    4.5 – Bancada Rua Baltazar Lopes (lado pastelaria Morabeza): 750$00 (porque oferece o conforto da sombra à tarde).
    4.6 – Bancada ao lado da Pastelaria ABC: 750$00 (porque proporciona a melhor visão)
    4.7 – Bancadas da Rua de Lisboa:
    4.7.1 – Bancada do lado café Lisboa (desde a boutique Gizelle até Habimóvel): 500$00
    4.7.2 – Bancada do lado da casa do Leão: 1 000$00
    4.7.3 – Bancada desde Hortocarnes até farmácia Higiéne: 2 000$00
    4.7.4 – Bancada desde a farmácia Higiéne até Palácio: 2 000$00
    4.7.5 – Tribunas:
    4.7.5.1 – Tribuna desde farmácia Higiéne até Palácio: 2.500$00
    4.7.5.2 – Tribuna à frente do mercado de verduras (plurim):
    4.7.5.2.1 – Parte central (tribuna VIP) – para entidades: Câmara e Assembleia municipais (mas não são todos com familiares, amigos, etc), LIGOC, entidades governamentais e convidados estrangeiros: grátis
    4.7.5.2.2. – Partes laterais da tribuna VIP: 3 000$00

    Observações:
    – Existência dum leque de preços que vai desde os 50$00 até os 3 000$00.
    – Muitos lugares grátis.
    – Serviços de respauração bem colocados ao longo de todo o circuito.
    – Locais de entrada e saída que confiram comodidade e segurança.
    – Sinalizações informativas adequadas.
    – Trazeiras das bancadas devidamente cercadas para evitar transgressões daqueles que intentam entrar sem pagar, visto que existirão lugares não pagos.
    – Proibir a passagem pela Rua de Lisboa, dos foliões dos grupos que sempre procuram se atrasar para depois irem passar na rua de Lisboa só para poderem ser vistos individualmente. Quem se atrasar, que vá dar a volta que puder, até chegar ao seu grupo.
    – Se o seu grupo já tiver partido, ele ou ela, que corra atrás, mas não como uma estrela a atravessar a rua de Lisboa mas, como um(a) incumpridor(a) que chegou atrasado(a) e que agora está a correr atrás.
    – Não faz sentido atrasar e prejudicar o próprio grupo na sua organização para a partida e depois querer ser premiado(a) desfilando para ser visto, qual estrala única, sozinho(a) na rua de Lisboa, inclusivamente, estragando a surpreza que estamos horas à espera para ver da coletividade.

  2. Uma outra bancada possível seria na rua Argélia, no espaço entre o Éden Park e o CNAD.
    Seria uma bancada também muito alta e o preço: 250$00.

    Resumindo, teríamos três bancadas muito altas e todas três com a particularidade de terem uma visão de frente para os grupos:
    – Bancada entre farmácia Higiéne e Palácio (de frente na Rua de Lisboa e de trás na Av. Baltazar Lopes);
    – Bancada ao lado da pastelaria ABC (de frente na Baltazar Lopes);
    – Bancada ao lado do CNAD (de frente na rua do Hotel Porto Grande).

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