Na Alemanha, uma mulher de 101 anos foi a primeira cidadã a receber a vacina contra o coronavírus neste sábado (26), de acordo com a agência de notícias Reuters. A idosa recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech um dia antes da campanha nacional de imunização na Alemanha e da campanha em massa prevista pela União Europeia em 27 países. A mulher, Edith Kwoizalla, vive numa clínica de cuidados para idosos na cidade de Halberstadt, localizada no leste do país. De acordo com a imprensa local, além dela, mais 40 residentes e 11 funcionários foram vacinados.
Na Argentina, presidente Alberto Fernández e os governadores do país decidiram, neste sábado, começar a vacinar os profissionais de saúde com doses da marca Sputnik V na esperança de que seja a base para aliviar as consequências graves do coronavírus.
“A ideia é que, quando chegar o outono (no hemisfério Sul), teremos o maior número de pessoas em risco vacinadas, essa é a minha meta“, disse o presidente do país sul-americano ao final do encontro virtual que realizou a partir da Residência Olivos em Buenos Aires com os representantes políticos de cada jurisdição.
No Reino Unido, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica britânica AstraZeneca começará a ser aplicada em 4 de janeiro, segundo reportagem do jornal “The Telegraph” deste sábado (26). A publicação cita, com base em fontes do alto escalão do governo britânico, planos que incluiriam até mesmo campanhas de vacinação em massa dentro de estádios de futebol.
A Grã Bretanha ainda não divulgou nenhum planeamento oficial de vacinação com a vacina de Oxford, mas o país já aplica a vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech desde o início do mês. Até o momento, mais de 800 mil pessoas já receberam a primeira dose da vacina.
De acordo com a reportagem, pelo menos 2 milhões de pessoas serão vacinadas em um prazo de 15 dias – seja com a vacina de Oxford ou com a da Pfizer. Diferentemente da vacina da Pfizer – que precisa de ultracongeladores para ser armazenada a -70ºC –, a de Oxford pode ser guardada em sistemas de refrigeração convencionais, o que facilita sua distribuição em áreas menos preparadas.
Em Israel, primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou neste sábado (26) uma campanha de vacinação “sem precedentes” contra a Covid-19, com a qual quer imunizar 25% da população do país.
“Durante o fim de semana, disse aos dirigentes dos laboratórios que nos entreguem as vacinas, já que nosso objetivo é vacinar 150.000 pessoas a cada dia a partir da semana que vem, o que representará um recorde mundial”, afirmou Netanyahu em comunicado.
Para efetuar esta ambiciosa campanha de vacinação, o Estado hebreu precisará que lhe entreguem as 14 milhões de doses pedidas aos laboratórios americanos Pfizer e Moderna.
C/ Globo.com