Depois de mais de dois anos encerrado por causa da pandemia de Covid, o Sambódromo do Rio de Janeiro volta a abrir os portões esta quarta-feira para os desfiles das escolas de samba. Serão quatro dias de apresentações, sendo que nos dois primeiros – quarta e quinta-feira – apresentam-se as agremiações da Serie Ouro e, na sexta e sábado, as escolas do Grupo Especial.
Serão 15 escolas de samba da Série Ouro. Destas, sete desfilam hoje e têm entre 45 minutos e 55 minutos para se apresentar na Passarela do Samba e oito amanhã, quinta-feira. A campeã da disputa sobe para o Grupo Especial, no carnaval de 2023. As agremiações que ficarem nas duas piores colocações serão rebaixadas para a Série Prata e vão desfilar na Intendente Magalhães, em 2023.
Já as escolas do Grupo Especial, ou seja a elite do Carnaval carioca entram na Marquês de Sapucaí na sexta-feira com Imperatriz, Mangueira, São Clemente, Viradouro e Beija-Flor, enquanto que no Sábado a passarela do samba recebe Paraíso do Tuiuti, Portela, Mocidade, Unidos da Tijuca, Grande Rio e Vila Isabel. A apuração ocorrerá na terça-feira e o Desfile das Campeãs no dia 30 de abril, quando receberá as seis escolas melhor classificadas do Grupo Especial.
A Liga Independente do Carnaval do Rio de Janeiro (Liesa) e a Liga do Carnaval anunciaram um conjunto de medidas de segurança. Por exemplo, não será permitido entrar com garrafas de vidro, latas de alumínio, sinalizadores, fogos de artifício, objetos cortantes e armas de fogo; cada pessoa poderá levar apenas dois itens de alimentação (sanduíches, frutas, biscoitos) e um máximo de dois vasilhames de plásticos de bebidas de 500 ml cada.
Relativamente à Covid-19, a Liesa e a Liga RJ garantem que vão seguir os protocolos sanitários determinados pelas autoridades municipais. Ou seja, para entrar na Sapucaí, o público precisará apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid digital ou impresso junto com um documento de identidade com foto.
C/Globo