Os colaboradores do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) vão avançar para a greve, informou hoje no Mindelo, em conferencia de imprensa os sindicatos dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e o da Indústria Comércio e Turismo (Sicotur). A greve terá a duração de dois dias, a partir de 18 de março, caso até lá a lista de transição definitiva não for publicada no Boletim Oficial.
Segundo Luís Fortes (Sintap), 90% dos trabalhadores da IEFP estão firmes e decididos a avançar para a greve. Alegam que, no início de dezembro do ano findo, marcaram uma outra greve e o Pano de cargo Carreiras e Salários foi aprovado e publicado. Entretanto, depois de cerca de um mês, apareceu uma lista de transição “amplamente desajustada” com os acordos acertados e desalinhado com os princípios legais do PCCS aprovado.
Este realça que, em conformidade com as regras do PCCS, era suposto o IEFP apresentar uma lista de transição definitiva pelo menos de 15 dias depois da sua publicação. Mas já se passara 40 dias sem que se conheça a lista definitiva de transição dos trabalhadores para o quadro do IEFP.
O dirigente sindical aproveitou ainda a presença da imprensa para anunciar que a televisão pública decidiu que, a partir de agora, não vai fazer a cobertura de pré-avisos de greve, a nível nacional, informação esta confirmada pelo próprio director da TCV em S. Vicente, sem que tenha sido apresentada uma justificação aceitável para esta decisão.
Lidiane Sales (Estagiária)
