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Sokols e Amadeu Oliveira realizam marcha pela justiça em plena campanha eleitoral

O movimento Sokols e o jurista Amadeu Oliveira lideram uma marcha pela justiça amanhã à tarde em S. Vicente, que começa na zona de Tchetchénia e termina na Praça Estrela. Esta iniciativa, como reconhece Salvador Mascarenhas, é um acto de campanha enquadrado no apoio que o grupo decidiu dar a Amadeu Oliveira nestas disputas políticas, enquanto candidato a deputado por S. Vicente e rosto da luta contra os “desmandos” no sistema judicial cabo-verdiano. 

“É um acto de campanha, mas isso não significa que somos da UCID. O Sokols nasceu para combater o centralismo e sempre deixamos isso claro em todos os nossos actos de cidadania. E, como há uma candidatura que coincide com os valores que defendemos, decidimos conceder-lhe este apoio porque todos sabemos que o PAICV e o MpD já deram provas cabais de serem dois partidos centralistas”, esclarece o líder desse movimento cívico, enfatizando que o Sokols é apartidário e não pretende transformar-se em partido. No entanto, adverte, o grupo precisa ser activo nas suas posições.

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O objectivo, segundo Mascarenhas, é ajudar a UCID a constituir um grupo parlamentar e acabar com as maiorias absolutas “ofertadas” tanto ao PAICV como ao MpD desde a abertura política em Cabo Verde. Alcançado esse desiderato, diz, os “centralistas” terão de negociar com os deputados dos democratas-cristãos as leis que reforçam os interesses da Capital em detrimento do resto de Cabo Verde e do próprio interior da ilha de Santiago. “Eu acredito que a Josina Freitas vai lutar por S. Vicente, tal como fez Xazé Novais enquanto deputado do grupo parlamentar do PAICV. Mas, tal como Xazé foi incapaz de levar o Governo de José Maria Neves a aceitar a instalação do campo universitário em S. Vicente – porque o projecto era para Mindelo e não para Praia – a Josina também vai enfrentar muitas dificuldades quando surgirem situações parecidas.”

Durante a manifestação os participantes vão andar em fila indiana, respeitar as medidas sanitárias e usar camisolas com a inscrição “no justice, no peace”.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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