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Movimento Eco-feminismo de Cabo Verde em Madrid para conferência sobre mudança climática

Uma delegação representada por membros do Movimento Eco-feminismo de Cabo Verde participará  na Conferência das Nações Unidas COP25 sobre mudança climática, em Espanha, de 2 a 13 de Dezembro. Entre outros pontos, o movimento pretende levar para o debate preocupações relacionadas com as mulheres rurais e das que vivem da extracção de inertes nas zonas piscatórias. 

De acordo com nota enviada pelo grupo, durante a conferência, o Movimento irá trabalhar nos conceitos género e clima para que questões relacionadas com as mulheres cabo-verdianas e os seus direitos sejam ouvidos e incorporados em todos os processos e resultados da estrutura da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A Convenção tem como objetivo estabelecer uma base para a cooperação internacional sobre assuntos técnicos e políticos relacionados ao aquecimento global. 

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Este movimento Eco-feminismo assume que o seu objetivo é reforçar a resiliência e a liderança das mulheres e trazê-las para o centro das políticas no contexto actual das mudanças climáticas, através da advocacia e com acções para mitigação e adaptação para fazer face a essas alterações. Formado por jovens, o grupo pretende que o país tenha uma representação significativa da juventude na chamada COP 25 para fazer valer a sua voz e a da sociedade civil cabo-verdiana e apoiar a delegação governamental nessa conferência. 

Ainda este movimento encara a COP 25 como uma oportunidade para reforçar a sua influência e a importância do seu papel a nível local e internacional, fortalecer as competências e as capacidades de intervenção dos seus membros. Por outro lado pretendem expôr neste encontro os desafios que Cabo Verde enfrenta enquanto um pequeno Estado insular e um conjunto de boas práticas que vêm sendo realizadas pelos jovens, pelo Governo e pelas organizações da sociedade civil no país para combater a seca e as alterações climáticas.

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O grupo recorda que, como um pequeno país insular, Cabo Verde vem sofrendo impactos severos das alterações climáticas e que recentemente entrou na lista dos 41 países que precisam de assistência alimentar devido aos 3 anos de seca consecutivos e ao baixo desempenho do sector agrícola e pastoril. 

A missão do Movimento Eco-Feminismo Cabo Verde, sublinha em nota que, através de actos de sensibilização, pretende reconectar as mulheres cabo-verdianas à natureza e ao meio ambiente, defender os seus direitos e evidenciar o seu papel na conservação do meio ambiente.

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Sidneia Newton (Estagiária)

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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