IMAR nega que haja ameaça de greve dos trabalhadores

O Instituto do Mar I.P. (IMar), no exercício do Direito de resposta, em conformidade com o art. 30o da Lei 73/VII/2010, de 16 de agosto, vem desmentir e retificar a matéria noticiosa intitulada “Trabalhadores do IMAR agastados com situação laboral ameaçam partir para greve”, publicada na edição online do jornal Mindel Insite no dia 21 de dezembro de 2021, nos seguintes termos:

1. É totalmente falsa a notícia: “Trabalhadores do IMAR agastados com situação laboral ameaçam partir para greve”. O Conselho Diretivo do IMar até a presente data não teve conhecimento de nenhuma ameaça de greve por parte dos colaboradores;
2. O jornal Mindel Insite envidou esforços para estimular a perceção de existência de conflitos entre os colaboradores e a Conselho Diretivo do IMar, informação que, não traduz a realidade e é completamente falsa. A reunião convocada pelo Conselho Diretivo a fim de informar os colaboradores acerca dos Instrumentos de Gestão de Recursos Humanos e as Diuturnidades, foi de muita tranquilidade e serenidade, num espírito de incentivo para um diálogo aberto. Todas as questões levantadas pelos colaboradores foram respondidas pelo Presidente do IMar, Malik Lopes e estes saíram satisfeitos e informados;
3. É menos verdade, a informação dada por um trabalhador, ainda que sob anonimato, que diz que o presidente “ameaçou-nos dizendo que não trabalha sob pressão e tentou dividir os trabalhadores”. Em momento algum houve quaisquer tons ou intensões de ameaças e de divisão dos trabalhadores. O Conselho Diretivo, rege-se pelo principio pedagógico e construtivo num espírito de comunicação e clima institucional saudável entre os colaboradores, e entre os colaboradores e o Conselho Diretivo.

4. Outrossim, os colaboradores têm sido informados sobre o andamento dos processos, em particular do novo PCCS, através da sua Comissão representativa, na existência de atualizações, razão pela qual surpreende a todos sobremaneira, quando dizem as informações estarem no “segredo dos deuses”. Para reforçar esse fluxo informativo, o Conselho Diretivo instituiu recentemente uma prática de divulgação de circulares informativos sobre os processos pendentes para permitir um melhor e fidedigno acompanhamento por parte dos colaboradores;
5. Informar que, com a tomada de posse, em 20 de agosto do corrente ano, o Conselho Diretivo reuniu com os colaboradores, onde assumiu o compromisso perante estes, de até o final do ano, resolver as questões pendentes, nomeadamente, a aprovação dos Instrumentos de Recursos Humanos, seguida pela definição da forma de cálculo e pagamento das diuturnidades, ambos por via da imprescindível articulação com a tutela administrativa, conforme dita a lei. Pela natureza complexa e trabalhosa dos processos e as dificuldades cibernéticas que o país tem atravessado, os trabalhos sofreram algum atraso, mas não se encontram estagnados, podendo ainda serem concluídos no primeiro trimestre de 2021.
6. Dizer que, o Instituto do Mar, criado em 24 de setembro de 2019, é uma reputada instituição de investigação aplicada aos recursos haliêuticos, à oceanográfica, biologia marinha e pesca, aquacultura, desenvolvimento e tecnologias de pesca e de pescado e nas estatísticas de pescas. O IMAR gere a partir de um modelo de gestão, organização interna e de processos perfilados com as melhores práticas, no respeito das suas obrigações e sobretudo no respeito aos direitos dos seus colaboradores.
7. Ainda, importa aclarar que o IMar não foi ouvida para se pronunciar quanto à veracidade dos factos. O jornal Mindel Insite optou por publicar a notícia sem falar com o Presidente que, como se refere na notícia, estava em viagem à cidade da Praia a cumprir com a sua normal agenda de trabalho.

Nota: O jornal Mindel Insite não “envidou esforços para estimular a perceção de existência de conflitos entre os colaboradores e a Conselho Diretivo do IMar” como afirma o presidente do Instituto. Apenas foi abordado por trabalhadores da instituição que afirmam haver um clima de insatisfação laboral e que podem partir para uma greve. Este jornal tentou entrar em contacto com o presidente Malik Lopes, o que, como ele mesmo admite, não aconteceu porque estava em viagem. O jornal avançou com a peça deixando em aberto a oportunidade de ouvir o responsável do Imar logo que possível. Mas este optou por enviar o direito de resposta, que publicamos.