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Atualidade

Direito resposta do INE

Na sequência da notícia veiculada no vosso jornal online Mindelinsite, no dia 15 de maio, intitulada “São Vicente tem maior produtividade por trabalhador em Cabo Verde: Resultados do INE não surpreendem o Secretário da CCB”, cabe ao INE, no seu direito de resposta, esclarecer o seguinte:

De acordo com a informação difundida “Isto significa, conforme um técnico do Instituto Nacional de Estatística, que, em média, os trabalhadores mindelenses produziram mais em relação às restantes ilhas, o que, à priori, deita por terra a ideia alimentada por determinados actores de que os mindelenses são ‘preguiçosos’ e querem só paródia e festa.” Em nenhum momento, quer o INE quer o seu técnico fizeram tal afirmação nem abordaram tal assunto. O INE nunca realizou um estudo sobre a produtividade das empresas em Cabo Verde e, neste sentido, considera-se que o conteúdo dessa notícia é da inteira responsabilidade da redação do vosso jornal.

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O INE recorda que o V Recenseamento Empresarial, realizado em 2018 e referente ao ano económico de 2017, é uma operação estatística que disponibiliza informações sobre o número de empresas existentes e ativas no país, o volume de negócios das empresas, o pessoal ao serviço, a forma jurídica, entre outras.  Nessa operação nunca foram recolhidas informações sobre a produtividade das empresas.

Com o objetivo de esclarecer a opinião publica e ciente da vossa missão de informar, muito agradecíamos a divulgação da nossa nota explicativa.

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Instituto Nacional de Estatística

Praia, 17-05-2019

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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9 Comentários

  1. É uma irresponsabilidade tremenda por na boca de uma instituição, neste caso o INE, ou na do seu funcionário, algo que este nunca disse. Este assunto não devia ser dado por concluído apenas com uma nota de esclarecimento.

  2. Mesmo que tudo o que foi escrito sobre a produtividade das empresas em S. Vicente fosse da autoria do INE, ou do seu técnico, é sempre questionável o facto apontado. Desde quando é que a simples relação entre o volume de negócios, expresso em escudos, e o número de trabalhadores, mede a produtividade duma empresa? Repare, o volume de negócios não resulta apenas da produtividade dos trabalhadores, mas também do nível dos preços de venda dos produtos, preços que, como se sabe, variam constantemente, sobretudo quando se trata de produtos exportados. Baixam os preços, baixa o volume de negócios, sobem os preços sobe o volume de negócios, e a produtividade pode manter-se no mesmo nível, ou até pode ter diminuído. Conclusão: é preciso muito mais informações contabilísticas, para além do volume de negócios, para se apurar a produtividade real das empresas.

  3. Sr Temoteo….irresponsabilidade é do Sr e consequentemente da Sr jornalista. O Ine disse e bem…e explicando à sua jornalista e que em momento algum nenhum técnico do INE prestou tal informação. Por isso será má fé dizer isso ao INE e que digamos saiu bem perante uma pessoa que se calhar tem objectivos outros

  4. Caro sr. Joao Cabral, gostaríamos que também lesse a nota de redacção do Mindel Insite para ver se houve irresponsabilidade e má fé da jornalista.

  5. Muitoooooooooooooooooo…porque em momento nenhum foi falado em produtividade…Sr Kim Zé Brito.

  6. Sr. João Cabral, seria melhor o senhor voltar a ler, com maior atenção, o meu primeiro comentário. Parece-me que não entendeu o que lá está escrito.

  7. Ola joao cabral! Ouca a gravavao pode ser? É só ter um pouco de coragem e claro, honestidade.
    Entretanto, se o sr. Nao a quer ouvir porque gostaria de continuar a dizer que os mindelenses só festejam (enfim, praticar a arte de mandar bocas), acho que nao ha problemas.
    Se isso lhe faz feliz e da-lhe algum sentido à vida, nao é o fim do mundo porque senao, de tanto que repetem essa ladainha (só porque gostariam que assim fosse), o mundo ja estaria acabado.

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