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Covid-19: Sete casos suspeitos de São Vicente deram resultados negativos

Os sete casos suspeitos de coronavírus diagnosticados em São Vicente, na sequência do processo de investigação epidemiológica decorrente da infecção da cidadã chinesa internada no hospital Baptista de Sousa, deram resultados negativos. 

Em comunicado emitido na manhã desta segunda-feira, a Direcção Nacional da Saúde informa que as amostras recolhidas seguiram ontem para a cidade da Praia num voo expressamente destinado para este fim. Estas foram testadas de imediato no Laboratório de Virologia, os resultados ficaram prontos na madrugada desta segunda-feira e não confirmaram contaminação por Covid-19.

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“A vigilancia de todos os contactos continua activa e rigorosa e a investigação epidemiológica prossegue o seu curso, no sentido de detectar, precocemente todos os eventuais casos suspeitos que venham a parecer”, lê-se na nota. 

O DNS, Artur Correia, aproveita para informar que os profissionais continuarão de prontidão e vigilantes na prevenção e controlo ao Covid-19 e apela à população a continuar firme e determinada a respeitar as recomendações emanadas pelas autoridades oficiais.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. Repito mais ou menos o que eu disse há dias num post neste site:

    Neste momento em que não se pode identificar claramente a cadeia de transmissão em São Vicente, tornando-se, portanto, o lugar de maior risco em Cabo Verde, seria aconselhável que o uso de máscaras fosse tornado obrigatório para todos os que têm de sair à rua ou contactar com outras pessoas (como se fez no Oriente), continuando-se a reforçar, contudo, o distanciamento social e a obrigatoriedade de se sair de casa só em caso extremo. O uso de máscaras só funcionará bem se todos tiverem de as usar. Neste caso, os infectados assintomáticos, que ninguém sabe quem são (e que eles mesmos não sabem que são), mas que desde o princípio se sabe existirem e não serem raros (a China avisou logo!), não poderão passar o vírus para a comunidade, por sempre usarem máscaras (desde que sigam as outras medidas de precaução); por outro lado, os não infectados (que neste momento nenhum de nós sabe se é ou não) estarão também a usar máscaras e não se poderão infectar com as suas próprias máscaras, pois estas não conterão vírus (já que todos os infectados, mesmo sem sintomas, também andam de máscara). Isto foi o que funcionou no Oriente, em que países com muito maior população do que os países europeus tiveram resultados proporcionalmente muito melhores.
    O problema é não haver máscaras para todos. Isto pode explicar a tibieza com que a questão das máscaras está a ser encarada cá e lá. Mas se a Delegacia da Saúde identificar um tecido apropriado (recomenda-se um tecido de algodão com uma trama apertada, que deve ser usado em duas ou três camadas (para aumentar a possibilidade de protecção) e as nossas costureiras e muitos voluntários (incluindo eu) começarem a fabricar máscaras para serem distribuídas pela população (por exemplo, segundo o modelo aprovado pela Universidade John Hopkins nos Estados Unidos: https://www.hopkinsmedicine.org/coronavirus/_documents/INF2003076_VW_Hand-Sewn%20Mask%20instructions-1.pdf), e for declarada a obrigatoriedade de todos usarem máscaras na rua (sem descurar as outras medidas de prevenção), poderemos ganhar esta batalha antes que seja tarde demais.
    Alguém que tenha de sair para comprar comida usa a máscara segundo instruções que poderão ser dadas na TV, ao chegar a casa tira-a e sem tocar em mais nada coloca-a LOGO em lixívia ou sabão, coloca-a depois a secar ao sol (o sol também mata o vírus), e a máscara está pronta para ser usada novamente quando for preciso.
    O problema do Covid 19 na maior parte dos países tem sido o erro de se descurar a questão dos infectados assintomáticos, esperando sempre que as pessoas tenham sintomas (e condições epidemiológicas!) para se pensar na doença e não fazendo um controle adequado, desde o princípio, de pessoas que chegavam de regiões afectadas. Entrar em linha de conta com a possibilidade de infectados assintomáticos devia levar à obrigatoriedade de todos, mas todos, que viessem de países afectados estarem obrigados à estrita quarentena. Essa história da Constituição não colhe, pois quem aprovou a Constituição não podia prever um caso destes, em que toda a nação está em risco para não se desobedecer à Constituição! Este não pode ser o espírito de qualquer Constituição, incluindo a nossa, que em primeiro lugar se destina a proteger toda a gente!

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