Cabo Verde é o 41º Estado-membro a ratificar acordo de livre comércio em África
Cabo Verde é o 41 Estado-membro a ratificar o Acordo que institui a Zona de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA). O Primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, congratulou-se com o facto, afirmando que representa uma “extraordinária oportunidade de Cabo Verde estar inserido em espaços económicos dinâmicos.
Em uma publicar na sua página oficial no Facebook, o Chefe do Governo explica que este acordo da ratificado por Cabo Verde é mais uma iniciativa desenvolvida e concretizada no domínio das relações externas do país. Diz ainda que a sua ratificação representa uma oportunidade extraordinária de Cabo Verde estar inserido em espaços económicos dinâmicos que permitam ao país o acesso e a atração de investimentos e mercados.
“Pela sua escala e pelo facto de se ver confrontado com custos adicionais que resultam da insularidade e da sua natureza arquipelágica, Cabo Verde precisa de uma atitude proactiva na relação com o mundo”, afirma, perspectivando uma relação cosmopolita, descomplexada, aberta à circulação de turistas, investidores, novos residentes e que valoriza o investimento privado, proactiva na atração e fixação de capitais, tecnologia e conhecimento.
Para o Primeiro-ministro, a relação de Cabo Verde com a economia mundial globalizada deve estar assente numa inserção via produção de bens e serviços transacionáveis nas áreas do turismo, da economia do mar, da economia digital, da indústria e da saúde.
O acordo que estabelece o AfCFTA foi assinado por 54 Estados-membros da União Africana, sendo que 41 são também Estados partes no Acordo, em virtude dos seus depósitos dos instrumentos de ratificação do Acordo. Os países africanos comprometem-se, ao abrigo deste acordo, a liberalizar substancialmente todo o comercio através da eliminação de tarifas em 97% durante um período de 13 anos.
A expectativa é de que este acordo abrirá o mercado a 1,2 mil milhões de pessoas com a possibilidade de gerar grande riqueza para o continente, acelerar o investimento, diversificar a economia e aumentar o comércio.