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Avaria no navio Interilhas repete-se durante teste de reparação

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O navio Interilhas voltou a sofrer avaria durante o teste de reparação realizado ontem para conferir se a embarcação estava apta para retomar a ligação São Vicente – Santiago. Por conta deste novo revés, 24 horas após ter sido obrigado a retornar ao Porto Grande devido a um principio de incêndio numa máquina, 128 dos 195 passageiros foram transferidos para o catamaran Kriola. Os restantes passageiros têm agora a opção de viajar para a ilha de Santiago de avião. Já o navio Interilhas vai para os estaleiros da Cabnave.

O director de operações da concessionária dos transportes marítimos inter-ilhas, a Cabo Verde Interilhas, confirma esta nova avaria na junta de coletor de escape. “É uma avaria simples mas, infelizmente, não foi possível resolver o problema para que o navio pudesse seguir viagem. A peça está com uma folga e, por isso, deixa o fumo sair, aumentando a temperatura na casa de máquina”, explica Carlos Dias, num exclusivo ao Mindelinsite.

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O problema, prossegue, repetiu-se durante o teste de reparação do barco, pelo que a empresa optou por transferir parte os passageiros para o navio Kriola, que saiu do caís de S. Vicente por volta das 20h de ontem e amanheceu hoje no Porto da Praia, em Santiago. “O Interilhas segue agora para os estaleiros da Cabnave. É algo que já estava agendado. Mas, volto a repetir, a avaria não é grave, apenas não foi possível fazer a sua reparação no porto”, acrescenta. 

Dos 195 passageiros que pretendia viajar na passada terça-feira, apenas 128 seguiram viagem para Praia. Quanto aos restantes, de acordo com este responsável, a Cabo Verde Interilhas está a equacionar o seu transporte por via aérea. “Enviamos mensagens aos passageiros, avisando-os que a capacidade do Kriola era mais reduzida pelo que uma parte poderia seguir de avião. Infelizmente, apenas 128 passageiros aceitaram seguir de barco, pelo que Kriola fez esta viagem com algumas cadeiras vazias”, pontua. 

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Por agora, a empresa está a aguardar o contacto dos restantes passageiros que ficaram em terra para ver se compensa enviar um avião propositadamente a S. Vicente para fazer o seu transporte para Praia. 

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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