A gasolina foi o combustível a registar o maior aumento de preço na atualização divulgada este domingo, 31 de março, tendo o valor de venda fixado em 148,50 escudos o litro. Trata-se de uma diferença de 4,90 escudos (3,41%) em relação ao valor de venda anterior de 143,90 escudos, que poderá ter impacto no Índice de Preços, uma vez que os custos de transportes tendem a se elevar.
De acordo com a nova tabela, os preços dos produtos regulados sofreram uma diminuição média de 0,20 por centro. Com isso, a par da gasolina, o petróleo está a ser vendido por 140 escudos o litro, o gasóleo normal 128,30 escudos o litro, o gasóleo para electricidade a 114,60 escudos o litro, o da marinha a 99,20 escudos o litro. O Fuel 380 custa 91,60 e o 180 94,40 escudos o quilo. O gás butano, que sofreu um reajuste de 1,36%, custa neste momento 146,90 escudos/quilo a granel. Por conta disso, a garrafa de 3 kg está a ser vendido por 424 escudos, a de 6kg por 894 escudos, a de 12,5 por 1860 e a de 55 kg por 8191 escudos. A diferença de preços por quilo é de dois escudos.
Em termos percentuais, de acordo com a Agência Reguladora Multisectorial da Economia (ARME), os preços do butano, da gasolina e do fuelóleo 380 e 180 aumentaram em 1,36%, 3,41%, 1,51% e 2,23%, respectivamente. Em sentido contrario, os do petróleo, gasóleo natural, gasóleo electricidade e gasóleo marinha diminuíram 2,51%, 2,26%,2,63% e 2,65%. “Quando comparado com o período homologo (abril de 2023), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 0,83%. Relativamente a variação média ao longo do ano, a um aumento de 2,16%”, diz a Arme, realçando que, segundo os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais cotados em dólares por toneladas métricas comercializados em Cabo Verde, aumentaram em média 0,39% de fevereiro a março.
As razões apontadas para à subida de preços do petróleo foram a informação de que houve uma redução das exportações de petróleo no Iraque e Arabia Saudita, o aumento da procura após o prolongamento dos cortes voluntários da OPEP, os ataques da Ucrânia às refinarias russas e o crescimento económico registado nos EUA e na China. Ainda: a previsão da Agência Internacional de Energia de que a procura global deverá subir 1,3 milhões de barris diários em 2024.
Os novos preços máximos devem vigorar entre os dias 1 e 30 de abril.