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Apaixonado por miniaturas, Paulo Vasconcelos transforma hobby em fonte de rendimento e de satisfação

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É apaixonado por brinquedos em miniatura desde criança e hoje, aos 31 anos de idade, Paulo Vasconcelos transformou esse hobby numa fonte de rendimento e, principalmente, de satisfação pessoal. Nas horas vagas, este jovem dá asas à imaginação e constrói peças personalizadas para a sua coleção pessoal e para satisfazer pedidos dos clientes. As unidades são expostas na sua página no Facebook, que lhe serve de canal de publicidade.  

“Desde criança que adoro os brinquedos em miniatura e costumava construir algumas peças em plasticina. Tinha várias unidades feitas, mas foram colocadas dentro de um caixote com bibelôs quando a minha avó faleceu em 2010 e ficaram estragados. Apanhei um profundo desgosto e parei”, conta este artista, que retomou essa actividade após descobrir a Polymer Clay, uma matéria-prima ideal para esse tipo de trabalho. Como explica, o material é maleável como plasticina e endurece quando colocada no forno.

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Paulo Vasconcelos começou por construir aves e depois de dominar a técnica passou a fazer animais mamíferos. Decidiu desafiar-se e fazer uma réplica do navio Guardião, da Guarda Costeira. “Publiquei uma foto do trabalho, um amigo viu e pediu-me para fazer outro para si. E começaram a surgir outras encomendas”, revela este autodidata.

Hoje constrói barcos e aviões a partir de moldes de papelão, porque, diz, é difícil encontrar outro material adequado. Já as miniaturas dos animais são feitas com polymer clay. O seu primeiro objectivo é fabricar miniaturas para coleção, por isso tenta ser perfecionista no acabamento. E assegura que não expõe e nem vende um produto que não lhe agrada.

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As peças de maior envergadura são os barcos e aviões, que podem atingir os 22 centímetros. Os animais podem ir dos cinco aos 15 centímetros. O preço mais barato é quinhentos escudos.

Paulo Vasconcelos trabalha num programa de mestrado no Isecmar e dedica-se ao seu hobby nas horas vagas. Dependendo da complexidade de um objecto pode demorar uma semana na sua construção, mas já passou apenas horas a fazer um herbívoro.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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