O Ministério Público informa, em comunicado, que ordenou a detenção de dez indivíduos, todos de nacionalidade cabo-verdiana, com idades compreendidas entre os 18 e os 53 anos. São acusados dos crimes de abuso sexual de crianças, agressão sexual, importunação sexual e violência baseada no género.
Submetidos ao primeiro interrogatório judicial foram aplicados aos arguidos ao arguido de 53 anos, indiciado por um crime de abuso sexual de criança, perpetrada contra a própria neta de quatro anos, apresentação periódica às autoridades, proibição de contacto e aproximação com a vitima.
Foi colocado em prisão preventiva, um individuo de 51 anos, acusado de 12 crimes de abuso sexual contra 4 crianças (duas meninas e dois rapazes) com idades compreendidas entre os 5 e 7 anos de idade. Ao de 49 anos, denunciado por um crime de importunação sexual contra uma menor de dez anos de idade, foi aplicado apresentação periódica, proibição de contacto e de aproximação com a vítima.
O arguido de 36 anos, que responde por um crime abuso sexual de crianças,perpetrada contra uma adolescente de 15 anos, terá de se apresentar às autoridades. Ao de 34 anos, indiciado da prática de um crime abuso sexual da própria filha menor de cinco anos, foi aplicada apresentação periódica às autoridades, proibição de contacto e aproximação com a vítima.
Outros três indivíduos de 28, 24 e 19 anos, o primeiro acusado de abusar sexualmente a enteada de 12 anos de idade, o segundo de dois crimes e agressão sexual contra a sobrinha de 16 anos e o terceiro de um crime contra uma vizinha de 14 anos, vão ter de apresentar periodicamente às autoridades judiciárias e estão proibidos de contacto e aproximação com as vitimas.
Ainda: o de 18 anos, denunciado por nove crimes de abuso sexual contra quatro crianças com idade compreendida entre os 5 e 7 anos, irmã e primas do arguido, foi decretado prisão preventiva. Enquanto que o de 32 anos, acusado de crimes de violência baseada no género contra a antiga companheira, vai ter de apresentar às autoridades e está proibido de contacto e aproximação com a vítima.
Todos os arguidos, diz Ministério Público, residem na cidade da Praia. Este informa ainda que os processos continuam em investigação e permanecem em segredo de justiça.
