A segunda edição do campus de verão Aminga – Youth Sports Development Program arrancou esta manhã na escola Salesiana, com o envolvimento de quase 130 estudantes, além de professores e do staff administrativo. Um salto quantitativo enorme, pois, segundo Fauzina Gomes, no ano passado foram envolvidas pouco mais de 50 crianças.
“Este ano quase que triplicamos o número de estudantes envolvidos e acrescentamos aulas de artes e de andebol. Tudo isso implica mais organização, mais disciplina e mais pessoal”, comenta Zina, como esta atleta mindelense residente nos Estados Unidos é conhecida. Para esta mentora do projecto, o mais importante é ver a quantidade de crianças que têm a oportunidade de adquirir conhecimentos que podem usar por toda a vida. Aliás, todos os estudantes que participaram no campus de verão académico e desportivo foram convidados para esta segunda edição e há caras novas.
Ontem, entretanto, a organização manteve um encontro com os alunos e os pais para passar as informações sobre a realização do campus, tal como fez no ano passado. Para surpresa de Fauzina Gomes, encontrou uma enorme fila à porta dos Salesianos, composta pelos alunos e os respectivos encarregados de educação. Além disso, o momento foi enriquecido com a presença do artista Batchart. “Foi algo emocionante, que ultrapassou as nossas expectativas. Ver tantos pais e encarregados de educação aqui connosco prova o total apoio que dão a esta iniciativa. E não temos também palavras para descrever a amabilidade de Batchart em estar aqui em sinal de apoio a este projecto de cariz social e desportivo”, comenta Gomes, que está cada vez mais certa da importância da Aminga.
Esta jovem enfatiza que o projecto está a despertar o interesse de algumas instituições, uma delas o Instituto do Desporto e da Juventude. Aliás, esta tarde será celebrado um protocolo entre a Aminga e o IDJ, que irá ajudar a suportar os custos do campus. Como enfatiza, um evento dessa natureza exige despesas com a logística, alimentação dos atletas e professores e materiais desportivos e didácticos.
Além do IDJ, a Aminga conta também com o apoio da Enapor e do Comité Olímpico Cabo-verdiano, a marca desportiva Dhika, a Escola Salesiana, o clube Benfica, padrinhos e madrinhas.
No ano passado, os participantes ficaram envolvidos numa “bolha” na escola Salesiana devido a Covid. Apesar da mudança nas medidas de restrição, os alunos vão continuar a usar máscara nas aulas em salas. O campus começa hoje e decorre até 17 de julho com aulas de andebol, basquetebol e voleibol (a nível desportivo) e ainda de inglês, artes e informática ministradas por professores e treinadores vindos dos Estados Unidos, Brasil, Portugal e Inglaterra e também de Cabo Verde.
