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Gogol “salva” Académica de derrota em casa com Rosariense na primeira mão da semifinal

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A Académica do Mindelo safou-se de uma derrota em casa frente à equipa do Rosariense, campeã de Santo Antão Norte, após estar a perder por duas bolas a zero até aos 89 minutos do tempo regulamentar. Coube a Gogol, que iniciou a partida no banco de suplentes, a missão de dar a volta ao placar com dois tentos conseguidos em praticamente dois minutos. O primeiro golo da Micá surgiu aos 89 e aos 91 a formação negra e branca levou os adeptos ao delírio com o tento do empate. Com este resultado, a Académica parte mais aliviada para o reduto dos campeões da região de Santo Antão Norte. Pior seria levar na bagagem uma derrota por duas bolas marcadas dentro do seu terreno.

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As duas equipas começaram o embate com alguma dinâmica em campo. O primeiro golo surgiu da cabeça de Tucim aos 44 minutos na sequência de um livre. O Rosariense foi deste modo para o intervalo com vantagem e aumentou a diferença para duas bolas logo no arranque do segundo período. Nuno aproveitou o adiantamento no terreno do guarda-redes Piduca e fez um chapéu directo para as redes.

Tchuquim reconhece que a Académica sofreu no confronto com Rosariense. Mas garante que a sua equipa está preparada e focada no objectivo de ser campeã de Cabo Verde. “No jogo da segunda mão vai estar em Santo Antão uma Académica preparada para conseguir o apuramento para a final na Boa Vista”, assegura o atacante.

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Por seu lado, Lela admite que a Académica defrontou uma equipa poderosa, tanto assim que não conseguiu encontrar-se durante os 60 minutos da partida. Só mais tarde, diz, é que a Micá veio ao de cima e conseguiu empatar o resultado. “Somos a Académica e lutamos até ao fim. E vamos a Santo Antão procurar o apuramento para a final”, frisa o atleta, que agradeceu o apoio do público, que esteve com a equipa da Micá ao longo da partida, apesar de muitos terem criticado a postura dos estudantes.

O Rosariense viu a vitória escapar-lhe por entre os dedos em dois minutos. E quem não gostou disso foi, obviamente, o treinador Marcos Fortes. Para o técnico, o quarto árbitro foi o grande culpado pela situação. “Tínhamos um jogador caído no chão, estávamos a preparar a substituição, mas ele não permitiu”, explica o técnico da formação santantonense.

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Para Marcos, o Rosariense mostrou a qualidade do seu jogo e teve a partida sempre sob controlo. “A Académica não nos incomodou tanto assim, mas houve um descontrolo da nossa equipa nos minutos finais. Isto faz parte do futebol”, salienta o treinador do Rosariense, que promete uma equipa aguerrida no jogo da segunda mão, no seu terreno.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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