A Associação para Defesa do Consumidor (Adeco) celebra esta sexta-feira, 20 de maio, o seu 24º, mas deixou as actividades para amanhã para poder estar em contacto com os consumidores. Terá stands com especialistas na praça Dom Luís em São Vicente para prestar informações e esclarecimentos sobre consumo sustentável, alimentação saudável e sobre os direitos dos consumidores. Paralelamente, pretende sensibilizar o Governo no sentido de aumentar o subsídio atribuído a esta associação por forma a garantir a sua sustentabilidade.
Ao Mindeliniste, a vice-coordenadora da Adeco explica que o propósito da associação, neste seu aniversário, é fazer uma actividade junto com os consumidores, por isso o adiamento da celebração para amanhã. “Vamos estar na praça Dom Luís das 10 às 14 horas com vários stands com especialistas para prestar informações sobre consumo sustentável e alimentação saudável; vamos ensinar os consumidores a ler as suas facturas e a interpretar os contadores de água e luz”, revela Cateline Silva.
Estes especialistas vão, igualmente, prestar informações jurídicas sobre o direito dos consumidores, dos passageiros e dos doentes. “Vamos fazer desta praça um espaço de diálogo e de troca de experiência entre vários especialistas, que vão estar nos stands. Queremos que os nossos consumidores estejam mais informados, conscientes e empoderados sobre os seus direitos para poderem resolver os seus problemas de consumo”, enfatiza esta responsável.
Nos seus 24 anos de existência, a Adeco – que está sediada em São Vicente e tem delegações no Sal e Santiago e um ponto focal na Boa Vista – vai celebrar o seu aniversario em todas as quatro ilhas onde está presente. Conta actualmente com cerca de três mil sócios pagantes. Segundo Cateline Silva, estão neste momento em processo de actualização da base de sócios, pelo que aproveita para apelar aos consumidores-associados a renovar os dados.
Quanto aos desafios futuros, a vice-coordenadora da Adeco garante que a maior preocupação é actualizar a Lei de Defesa do Consumidor e melhorar a prestação de serviço público e privado. Igualmente, sensibilizar as autoridades no sentido de criar o “Livro de Reclamação Digital”. “Temos também a questão financeira. Há muitos anos que temos estado a falar do aumento do subsídio que o Governo atribui a Adeco. O nosso foco neste momento é a sustentabilidade da associação e criar formas de proteger os consumidores”, remata Cateline Silva.