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ACP continua amanhã: Oliveira tenta provar que acusações são “equívocos”

Continua a partir das 9 horas de amanhã, terça-feira, a Audiência Contraditória Preliminar (ACP) em que é requerente o arguido e deputado Amadeu Oliveira, que tenta provar que as acusações que lhe são imputadas são equívocos. O primeiro dia de audição no Tribunal da Relação de Barlavento terminou por volta das 15 horas de hoje, tendo o arguido sido recolhido à Cadeia Civil de São Vicente, sob escolta da Polícia Nacional.

Numa curta declaração à imprensa, a advogada Zuleica Cruz alegou não haver nada por enquanto de concreto sobre o processo, limitando-se a afirmar que a audição do arguido Amadeu Oliveira prossegue amanhã no Tribunal da Relação de Barlavento. “O estado de espírito do arguido, para quem o conhece, sabe que ele é um guerreiro, um revolucionário. Amadeu está tranquilo e o que espera é mostrar que não passa de um equívoco todas as acusações que lhe estão a ser imputadas, tanto no despacho de acusação como nos restantes que tramitem no tribunal”, afirmou.

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Questionada sobre a duração da audiência das 9 às 15 horas, esta advogada explicou que este é um processo com mais de mil páginas. “São cerca de duas mil páginas. Estamos perante uma acusação com mais de uma centena de factos. É muita coisa que temos de discutir nesta fase. Por isso, faz sentido esta demora e que seja adiada para amanhã. Aliás, não sabemos se terá uma decisão já esta terça-feira. Tudo vai depender da dinâmica desta audiência”, pontua.

Zuleica Cruz explicou ainda que o seu constituinte, Amadeu Oliveira, está a ser ouvido nesta ACP, que é uma fase do processo que antecede o julgamento, pelo juiz desembargador Simão Santos. No caso, esta audiência foi requerida por Amadeu Oliveira, que está a tentar provar que não há matéria para levar este caso a julgamento.

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O advogado Amadeu Oliveira, recorda-se, foi detido a 18 de julho no Aeroporto Internacional Cesária Évora em São Vicente pela Polícia Nacional, em cumprimento de um mandado emitido pela Procuradoria da Comarca de Barlavento.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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