Um emigrante português na Suíça foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato a tiro da mulher e do filho, em abril de 2018. De nada valeram o pedido de alguma clemência por parte dos advogados do acusado, que alegaram que ele sofria de depressão.
O Ministério Público suíço considerou que Américo Reis era um marido ciumento e possessivo e que planeou os homicídios após ter sido abandonado pela mulher. “Ele não disparou para todo o lado. Apontou para a cabeça, o tórax e o abdómen. Disparou prolongadamente e de forma metódica”, alegou a procuradora Elodie Pasquier.
Depois de matar a mulher e o filho, o homem fugiu, mas, após ter sido contactado pela unidade de negociação da polícia suíça, acabaria por se render, entregando-se às autoridades alguns dias depois.
Os vizinhos contaram na altura que as discussões na residência do casal eram habituais, apesar de homicida e vítimas terem morado no edifício durante pouco mais de um mês.
Os dois corpos foram encontrados num corredor e foram descobertos dezenas de cartuchos das balas disparadas pelo homicida. O prédio, localizado perto da estação de Payerne, foi rapidamente evacuado pela polícia e os moradores só puderam regressar às suas casas após o homem se entregar às autoridades.
C/Dn.pt