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Incêndios florestais matam 42 pessoas na Argélia, incluindo 25 militares

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Os incêndios florestais na Argélia mataram pelo menos 42 pessoas na terça-feira, incluindo 25 soldados destacados para ajudar a apagar as chamas, disse o governo. A temperatura ultrapassou os 40º na região mais atingida.

Os violentos incêndios lavram sobretudo na região montanhosa e de difícil acesso de Cabília, no nordeste da Argélia. Os militares mortos participavam em operações de combate às chamas e de retirada de populações em Bugia e em Tizi Ouzou. Mas há mais soldados gravemente feridos com queimaduras, segundo informações do Governo.

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O ministro do Interior, Kamel Beldjoud, acusou incendiários de atearem as chamas, sem fornecer mais detalhes sobre as acusações, conta a CNN. “Só podem estar mãos de criminosos por trás da eclosão simultânea de cerca de 50 incêndios em várias localidades”, disse.

Moradores da região de Tizi Ouzou, em Kabylie, usaram galhos de árvores para tentar apagar zonas da floresta em chamas ou atiraram água em recipientes de plástico num esforço desesperado para apagar o fogo. Várias casas foram queimadas enquanto as famílias fugiam para hotéis, pousadas da juventude e residências universitárias, segundo testemunhas, acrescentando que o fumo denso prejudicava a visibilidade dos bombeiros.

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O governo está em negociações com parceiros estrangeiros para alugar aviões e ajudar a acelerar o processo de extinção de incêndios. Os bombeiros e o exército ainda tentam conter as chamas. O ministro do Interior garantiu que a prioridade é evitar mais vítimas e que iria compensar os afetados.

Desde a noite de segunda-feira que estão activos na Argélia cerca de 50 fogos, auxiliados pelas elevadas temperaturas, que ultrapassam os 40C. A temperatura deverá manter-se nos próximos dias.

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Fonte: trthaber.com

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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