Mais de 150 mortes ocorridas nos últimos dias nos Estados Unidos podem estar ligadas à histórica onda de calor no noroeste do Pacífico, segundo as autoridades de Saúde, que sinalizam, a título de exemplo, pelo menos 60 óbitos em Oregon, numa altura em que dezenas de mortos no Canadá e Washington já estão a ser investigadas com ligações directas ao clima quente.
Em Vancouver, British Columbia, a polícia disse que respondeu a mais de 65 mortes repentinas desde que a onda de calor começou, na sexta-feira. Já as autoridades do Estado de Washington estão a investigar mais de meia dúzia de mortes, mas é provável que o número aumente.
A onda de calor foi causada pelo que os meteorologistas descreveram como uma cúpula de alta pressão sobre o Noroeste e agravada pelas alterações climáticas provocadas pelo homem.
Num comunicado, o médico legista do maior condado de Oregon, o condado de Multnomah, afirmou que 45 mortes registadas devido a onda de calor resultaram de hipertermia, ou seja, uma temperatura corporal anormalmente alta causada por uma falha do corpo em lidar com o calor.
A onda de calor que atingiu o noroeste do Pacífico tornou-se mais evidente ontem, quarta-feira, com as autoridades no Canadá, Estado de Washington e Oregon a anunciar que estavam a investigar dezenas de mortes provavelmente causadas por temperaturas que ultrapassaram largamente os 100 graus Fahrenheit (mais de 37 graus Celsius).
Seattle, Portland e outras cidades registaram recordes de calor, com as temperaturas em alguns locais acima dos 115 graus Fahrenheit (46 graus Celsius).
C/Jovempan.com.br