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Pescadores encontram tesouro de 1,2 milhões de euros em barriga de cachalote

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Um grupo de pescadores do Iémen encontrou um autêntico jackpot dentro do estômago de um cachalote que deu à costa no golfo de Adem.

No órgão da carcaça do animal estavam 127 quilos de âmbar cinzento, uma substância digestiva sólida usada na indústria das fragrâncias para a estabilização de odores e que foi vendida por 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,2 milhões de euros) a um investidor dos Emirados Árabes Unidos, de acordo com o The India Times. Segundo explicou um dos pescadores à BBC, 35 homens levaram a baleia morta para a costa, já suspeitando que esta continha âmbar cinzento, tendo em conta o seu cheiro.

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A recolha e venda de âmbar cinzento é ilegal em alguns países, entre os quais os Estados Unidos, por se tratar de um subproduto de uma espécie em vias de extinção, de acordo com as políticas estabelecidas pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

No entanto, no Iémen os pescadores vão dividindo o dinheiro, comprando carros, casas e barcos e fazendo doações. O país, que tem 24,1 milhões de habitantes, é considerado um dos mais pobres do mundo. As Nações Unidas dizem que 80% da população é carente de “ajuda humanitária e proteção”.

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Ainda assim, esta não é a primeira vez que o âmbar cinzento muda a vida de pessoas do Médio Oriente. Em 2016, o Gulf News relatou que três pescadores de Omã encontraram cerca de 80 quilos de âmbar cinzento, avaliados, então, em cerca de 3,2 milhões de euros. Já no ano passado, um pescador tailandês vendeu a sua descoberta de 100 quilos por cerca de 2,7 milhões de euros.

C/ Dn.pt

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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