A Associação das Agências de Viagens e Turismo está preocupada com o impacto que a indisponibilidade inesperada de viagens aéreas no sistema de vendas de passagens GDS, a partir do dia 1 de Abril, vai provocar na tesouraria das empresas. Segundo a AAVT, tomou nota dessa situação a partir dos seus associados, sem uma explicação plausível dos responsáveis dos TICV.
“Tratar-se-á de uma situação inusitada e que, sobretudo nestes tempos difíceis para a aviação civil, vem acrescer ainda mais as dificuldades económicas sentidas pelas agências de viagens nacionais”, salienta a AAVT. Isto porque, prossegue, torna quase impossível a planificação e venda antecipada de passagens áreas, inclusive a nível internacional, já que os emigrantes e outros passageiros da diáspora recusam-se a adquirir bilhetes para Cabo Verde sem garantia de ligações internas aéreas às diferentes ilhas.
Para a AAVT é escusado dizer as dificuldades acrescidas que a situação acarreta para as agências, numa altura em que a sobrevivência dos negócios dessas empresas está por um fio devido a crise global resultado da pandemia. A agravar ainda mais a situação, acentua a associação, os contatos com as entidades competentes não resultaram em cabal esclarecimento sobre a disponibilidade das passagens para venda, estando as agências de viagens nacionais em completo escuro sobre as causas e as soluções e prazos para a resolução definitiva da questão.
“Daí que instamos a quem de direito a tudo fazer para a resolução imediata desta questão, por forma a evitar mais danos às agências de viagens e que poderão revelar-se irreparáveis com o agravar da situação crítica com que nos deparamos de momento“, apela a AAVT.