A UCID-União Cabo-verdiana Independente e Democrática formalizou na tarde desta segunda-feira a sua candidatura às autárquicas de 25 de outubro em S. Vicente. Em declarações à imprensa logo após a entrega no processo no Tribunal de S. Vicente, tanto a mandatária e candidata a Assembleia Municipal, Dora Pires, como o presidente do partido e candidato à Câmara Municipal, António Monteiro destacaram os critérios adoptados na escolha dos integrantes desta candidatura, que assenta em quatro pilares: gestão camarária, gestão do território, área social e tecnologias de informação e comunicação.
Segundo Dora Pires, na formação das listas a UCID teve em conta a capacidade de cada um dos integrantes, mas aposta principalmente no cabeça-de-lista para a CMSV, António Monteiro, uma pessoa capaz, competente e com capacidade para trabalhar e mudar o modelo de gestão vigente. “Estamos a trabalhar para um novo S. Vicente onde todos têm direito, voz e oportunidade de sentir realizado mas, a cima de tudo, um S. Vicente de todos. Como diz o nosso lema “S. Vicente é especial e a melhor opção é António Monteiro”, afirmou, deixando claro que, em termos de paridade, a UCID cumpriu o estipulado na lei. “Estamos a trazer competências inovadoras e a faixa etária oscila entre os 20 e os 60 anos. Mas somos essencialmente jovens. A nossa expectativa é por isso grande no sentido de consolidar o apoio que temos recebido das pessoas”, pontua.
Já António Monteiro acredita que desta vez traz como diferencial mais maturidade, conhecimento e uma enorme vontade de tirar o actual presidente da cadeira da CMSV. “Eu e a minha equipa queremos fazer um excelente trabalho em S. Vicente e, a partir desta ilha, influenciar todo Cabo Verde ao nível politico”, realça. Para isso, diz o líder democrata-cristão, a sua candidatura assenta em quatro pilares essenciais, sendo o primeiro a gestão da CMSV a nível financeiro, dos recursos humanos e de terreno. “Neste sentido, tivemos de estreitar determinados critérios na procura de pessoas certas e com competência a nível da gestão para dar respostas às solicitações da ilha. Queremos que a CMSV seja um exemplo.”
Os demais três pilares são gestão do território e urbanismo, área social e informação e comunicação. Para cumprir estes desideratos, a UCID decidiu apostar em técnicos com formação especifica nestas áreas para ajudar a organizar esta ilha pensando num melhor S. Vicente daqui há 10 ou 15 anos, com um melhor planeamento estratégico para que a ilha possa desenvolver de forma tranquila e sem sobressaltos. “A UCID é um partido com forte pendor social e queremos que a CMSV possa responder, dentro das suas capacidades, às demandas das famílias mais pobres. Neste sentido, decidimos encontrar pessoas com formação em políticas sociais para poder mudar o modelo que temos em termos de política social”, exemplifica.
Relativamente a tecnologia de informação e comunicação, a UCID entende que a CMSV está atrasada no tempo. Por isso, decidiu apostar em uma engenheira informática com provas dadas a nível nacional e internacional e vários prémios ganhos a nível nacional e internacional para, junto com a NOSi, colocá-la no futuro por forma a servir os munícipes residentes na ilha, no país ou em qualquer parte do mundo. Tudo na expectativa de trazer mais transparência e clarividência na gestão do município.