Quatro dos sete arguidos no caso da morte dos estudante da ilha do Fogo, Luís Giovani Rodrigues, em Bragança, requereram a abertura da instrução do processo e pretendem pôr em causa a totalidade ou parte da acusação, nomeadamente a tese de homicídio qualificado.
Pretendem a desqualificação do crimes, com a acusação a ficar-se pelas ofensas corporais. Querem ainda que sejam reunidas mais provas do que terá acontecido na madrugada de 21 de dezembro na avenida Sá Carneiro, em Bragança, quando o jovem, de 21 anos, foi espancado, acabando por morrer no dia 31 de dezembro no Hospital de Santo António, no Porto, depois de ter estado 10 dias em morte cerebral.
Sete homens, com idades entre os 24 e os 35 anos, estão indiciados da prática de quatro crimes de homicídio qualificado agravado, sendo um na forma consumada e três na forma tentada. A dois dos arguidos foi ainda imputada a prática de um crime de detenção de arma proibida.
A Polícia Judiciária havia detido oito homens, mas o oitavo, um jovem de 22 anos, ex-bombeiro, está acusado apenas do crime de favorecimento pessoal por ter guardado uma das armas usadas na rixa a pedido de outro arguido. As primeiras detenções ocorreram a 16 de janeiro, quando a PJ prendeu cinco homens. Em junho juntaram mais três suspeitos.
Luís Giovani foi espancado com muita violência com paus, cintos, murros e pontapés, mas sobretudo após ter tombado no chão. Estava sozinho, porque amigos tinham fugido do local. As lesões se revelaram fatais.
Nenhum dos sete arguidos acusados pelo Ministério Público pela morte do estudante Luís Giovani Rodrigues confessou ter agredido o jovem de 21 anos. A prova apresentada baseia-se em testemunhos e escutas telefónicas.
C/JN.PT