A vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, teve bons resultados contra o novo coronavírus, revela um estudo publicado na revista científica The Lancet. Esta noticia é destaque em toda a imprensa internacional e gerou um frenesi nos mercados financeiros e optimismo nas pessoas.
O estudo foi do tipo randômico, com grupo de controle (que recebeu uma vacina de meningite) e cego (no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi -lhes administrado). Foi testado em cerca de 1.077 pessoas saudáveis. Os resultados agora tornados públicos são das fases 1 e 2 da vacina.
A vacina desenvolvida pela universidade britânica, uma das três opções que estão neste momento na versão da fase 3 de testes segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de acordo com o estudo, pode ser ainda mais efectiva quando uma segunda dose é administrada no doente. A resposta imune chamada de célula T é produzida 14 dias após uma primeira dose e os anticorpos apareceram depois de 28 dias.
Os efeitos colaterais relatados no estudo foram pequenos e puderam ser reduzidos quando os pacientes tomaram paracetamol. Entre eles estava fadiga (70% dos que tomaram a vacina contra covid-19) e dores de cabeça (68%). Outros efeitos foram dor no local da injeção, dores musculares, calafrios, estado febril e temperaturas altas.
C/Exame.com