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Aeroclube satisfeito com leis que regulam pratica do parapente em Cabo Verde

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O Aeroclube de Cabo Verde vê com bons olhos o interesse da Agência da Aviação Civil em implementar leis que regulam a prática do parapente no arquipélago. Esta associação nacional dos pilotos condições meteorológicas que possibilitam a prática deste desporto todos os dias na maior parte das ilhas, diferente de outros países, mostra-se como um trunfo nacional para uma aposta  maior neste potencial económico.

“Tem havido mais pessoas por causa do nosso trabalho de divulgar os voos realizados no país, pois é mais fácil saltar num lugar aonde já existem praticantes deste desporto do que ir em aventuras”, revela Emiliano Carvalho presidente do Aeroclube, a Associação dos Pilotos de Cabo Vede.

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A fonte assegura que foi este órgão que percebeu o aumento da procura por este país como destino de turismo desportivo para a prática de parapente e alertou as autoridades que em seguida emitiu a nota a advertir as empresas para a necessidade de solicitarem uma licença para exercer a actividade. Neste momento o aeroclube está  em contato com a agência para solicitação da legislação, que está a ser ultimado. Aguarda a resposta porque questionaram sobre os procedimentos para obter a autorização.


No entanto Carvalho, que representa a empresa empresa de parapente Altitude assegura que em 2017, quando a empresa começou as suas atividades em Cabo Verde, que está em contato com a AAC e que na altura conseguiu uma autorização especial em seu nome para a prática do parapente seguindo determinados procedimentos.

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Acrescenta ainda que a Altitude, que faz voos duplos e é uma escola de parapente, é empresa que se encontra registada  em Cabo Verde e noutros países onde realiza as suas atividades, além de ter as licenças internacionais em dia. Em termos das licenças nacionais, diz, dependem da legislação para uma maior abertura do país para este desporto.


Por causa do aumento do interesse e do potencial turístico e económico  deste desporto, Carvalho afirma que este merece uma forte aposta por forma a diversificar a oferta ” porque se trata de um turismo com mais alto rendimento já que é praticada por pessoas com maior poder económico”.

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Desta forma, este mostra interesse do aeroclube para que a atividade se desenvolva em segurança, à semelhança da aviação civil.

Sidneia Newton (Estagiária)

Foto: Arquivo Atitude

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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2 Comentários

  1. Mais uma vez é um estrangeiro que vai inspirar a nossa legislação para impedir a entrada de outros atores, nacionais ou internacionais

  2. Depois de tanto tempo com a empresa Altitude desenvolvendo a sua acividade no país, só agora a AAC decide criar legislação para o sector?
    Isso não nos ajuda a sermos mais despachados!

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