O Ministério Publico acusou 33 pessoas singulares e duas Colectivas no âmbito da “Operação Troia”, revela a Procuradoria-Geral da República em comunicado. Às pessoas singulares foram imputadas os crimes de tráfico de menor gravidade e tráfico agravado de estupefacientes, associação criminosa, lavagem de capitais, comercio ilícito de armas e fraude fiscal, enquanto as duas coletivas foram acusadas dos crimes de lavagem de capitais agravada e adesão a associação criminosa.
De acordo com a PGR, na operação, foram realizadas buscas domiciliarias no bairro de Eugenio Lima, na cidade da Praia, que culminou com a apreensão de produtos estupefacientes, armas, viaturas e 16 milhões de escudos, e detidos 14 pessoas. Todas estas diligencias se revelaram importantes à descoberta dos factos sob investigação, pelo que o Ministério Público, no dia 31 de Dezembro do ano findo, determinou o encerramento da instrução, deduziu a acusação e requereu o julgamento.
O julgamento ocorreu em processo comum e com intervenção do Tribunal Coletivo para efetivação da responsabilidade de 33 pessoas singulares e duas colectivas, por estarem fortemente indiciadas por praticas de vários crimes, alguns em co-autoria e outros em autoria material e outros ainda em concurso real. Segundo o MP, às pessoas singulares foram imputadas os crimes de tráfico agravado de estupefacientes, associação criminosa, lavagem de capitais agravado, armas, comercio ilícito de armas, fraude fiscal. E ainda tráfico de estupefacientes de menor gravidade.
Já às pessoas colectivas foram acusadas de crime de lavagem de capital agravado e adesão à associação criminosa. O comunicado informa ainda que, paralelamente, o MP intentou uma acção de confisco contra 15 dos 35 arguidos e requereu a manutenção das medidas de coação aplicadas por considerar que se mantém inalterados os pressupostos que determinaram a sua aplicação. Pediu ainda que, aos ainda não se encontram sujeitas a qualquer medida de coação, aguardem os tramites processuais sob Termo de Identidade e Residência.
Relativamente às duas pessoas colectivas, a Porcuradoria-Geral da Republica a suspensão de todas as suas actividades. De recordar que a “Operação Troia” foi desencadeada no inicio do mês de Julho do ano passado, na cidade da Praia, e contou com reforço das Forças Armadas. Foram apreendidos 11,878 quilogramas de cocaína e valores em dinheiro no total de 16.137.684 escudos.
Manobras de diversão.
Quem são as duas pessoas coletivas????