San Gwann: Administrador-delegado da CVI admite que aluguer foi uma “emergência” e houve falhas
O administrador-delegado do Grupo ETE, que congrega as empresas Transinsular, CV Interilhas e Novex, admitiu, numa entrevista exclusiva ao Mindelinsite, que o aluguer do San Gwann foi uma emergência para garantir o transporte interilhas de carga e passageiros, numa altura em que a maioria das embarcações ao serviço da Cabo Verde Interilhas estavam impossibilitadas de operar. Paulo Lopes garante, no entanto, que alguns dos constrangimentos com que se depararam de cara, nomeadamente a impossibilidade atracção nos portos de Cabo Verde, estão solucionados desde a tarde de ontem com rampas provisórias adaptadas.
Lopes explica que foram as avarias, quase que em simultâneo, dos navios Kriola, Liberdadi e Praia d’ Aguada que obrigaram a Cabo Verde Interilhas a decidir pelo aluguer, em regime de urgência, do San Gwann. Isto porque a empresa ficou com apenas dois navios, sendo um dedicado a Santo Antão e São Vicente, no caso o Interilhas, e outro a região Sul do país, o Sotavento. A agravar ainda mais a situação, prossegue, o Sotavento é um navio pequeno, não é ro-pax, ou seja, não garante o transporte de carga e passageiros, o que alonga as operações nos portos, atrasando as operações comerciais.
“Num primeiro momento, priorizamos o transporte de passageiros, suspendendo o de carga para que as pessoas pudessem manter a sua mobilidade. O problema é que houve queixas de ruptura de bens essenciais. Então tivemos de investir também no transporte de carga, com prejuízo para os passageiros, o que também provocou descontentamento. Foi nessa altura que surgiu a ideia de alugar um navio. Infelizmente, nao fizemos um estudo antes para ver se este adaptava a realidade de Cabo Verde”, explica.
Lopes alega que, na altura, houve uma emergência para trazer um barco e o San Gwann estava mais próximo de Cabo Verde . “Eventualmente, a partida, devíamos ter feito ter informado melhor sobre o navio para que pudéssemos responder as demandas das pessoas. Admito que houve falhas”, reconhece o administrador-delegado. Mas, pelo menos por agora, alguns constrangimentos começam a ser resolvidos, caso por exemplo das rampas provisórias adaptadas que, deste ontem, começam a ser utilizadas e que vão resolver o problema de transporte de carga e de alguns veículos ligeiros.
Apesar do alivio, o administrar-delegado realça, entretanto, o facto da garagem do San Gwann ser baixa o que, a partida, inviabiliza a transportes das carrinhas e viaturas dinas que, diariamente, transportam grandes quantidades de carga no percurso São Vicente-Santo Antão. Sobre este particular, Paulo Lopes lembra que o navio Kriola também não transportava este tipo de veículos. “As pessoas precisam lembrar que o San Gwann veio substituir o Kriola, que também nao fazia a linha S.Vicente-Santo Antão. O San Gwann vai operar na rota S. Vicente, São Nicolau, Sal e Boa Vista, linha que não tem esta pratica de trazer produtos económicos e carga.”
Questionado se, volvidos estes três meses do aluguer, a CV Interilhas vai devolver o San Gwann, Paulo Lopes informa que a embarcação estar em Cabo Verde enquanto for necessário e do interesse da empresa. Uma das principais vantagens de manter esta embarcação no país é a sua rapidez. “O San Gwann consegue ligar S. Vicente e Praia em poucas horas. Portanto, não obstante as criticas e constrangimentos, tem vantagens. Oferece um nível de conforto e comunidade aos passageiros que não há nos outros navios, sem falar que, por conta da sua capacidade, nunca deixa passageiros em terra por falta de capacidade, a semelhança do kriola ou Liberdadi.”
Independentemente destes esclarecimentos, a verdade é que, volta e meia, o San Gwann suspende as suas viagens, alegadamente devido às más condições atmosféricas, como aconteceu ontem em que, apesar de, aparentemente, o tempo estar tranquilo em terra, a empresa publicou um aviso na sua página, informando os passageiros que “as condições de tempo não permite a realização da viagem do navio San Gwann esta segunda-feira, 18/11/19, de São Vicente para o Sal e Boavista”. Esta publicação foi, inclusive, motivo de chacota nas redes sociais durante todo o dia de ontem.
Constânça de Pina
UHHHH!!!! 15/FEB/2019 – José Gonçalves disse que, depois de navegar durante um ano nos mares dos concursos públicos, “chegamos a um porto seguro”. Isto é, explicou, a uma solução muito boa,” uma solução ganhar e ganhar, uma solução inclusive que tem tanto a perícia, o know how, a experiência e o capital estrangeiro, com o conhecimento do mercado interno dos nacionais”.
Este gajo até que enfim deu a mão a palmatoria!
Aplausosssss..
Nem o Jose Gonçalves apareceu por estas bandas nestes ultimos tempos.Ele esta foragido?Vergonha de dar a cara?
O Mr Ulisses agora é poeta.
Mais uma mentira vinda de quem deveria conhecer minimamente os navios de BANDEIRA CABOVERDEANA que estão ao serviço de CABO VERDE.
Fast Ferry KRIOLA,como Fast Ferry LIBERDADI, tem capacidade para transportar veículos incluindo camiões, gruas, buldozas até 38 toneladas de peso ao céu aberto.
é de bradar aos céus tanta tentativa de justificar o injustificável.
A República de Cabo Verde é composta por todos os Caboverdeanos distribuidos nos 4 cantos do mundo ,cada um com liberdade de espressar livremente a sua opinião.
PLEASE,não subestimem a inteligência do FLAGELADOS DO VENTO LESTE.