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Demissāo de Aristides Gomes abre nova crise na Guiné Bissau

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A Guiné-Bissau está mergulhada numa nova crise política, a menos de um mês das Presidenciais, após a decisão do Presidente José Mário Vaz de exonerar o governo liderado pelo Primeiro-ministro. Aristides Gomes recusa abandonar o cargo e conta com o apoio da comunidade internacional, incluindo Portugal.

Em comunicado, José Mário Vaz justificou a decisão de exonerar Aristides Gomes com a “grave crise política que coloca em causa o normal funcionamento das instituições da República” e responsabiliza o PM pela “mortífera repressão policial contra uma marcha de cidadãos indefesos” que no sábado fez um morto em Bissau.

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Aristides Gomes, que já na semana passada tinha denunciado uma tentativa de golpe de Estado para travar as Presidenciais de 24 de novembro, diz que a decisão de Vaz é “nula e inválida”, uma vez que o presidente terminou o mandato a 23 de junho, tendo permanecido no cargo apenas com funções protocolares até às eleições no âmbito de um acordo mediado pela CEDEAO.

Esta organização considerou esta terça-feira, 29, ilegal a decisão de presidente guineense, tal como o governo português, que deixou claro que não reconhece o novo executivo liderado por Faustino Imbaló, o nome escolhido por Vaz para liderar o governo após a exoneração de Gomes.

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C/CM.pt

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. O provocador da crise é e sempre foi o José M. Vaz portanto, a se demitir alguém, deveria ser ela a ser demitido.
    Mas também, é dificil de se compreender como é que um povo elege uma pessoa como o José M. Vaz para presidente dum país.

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