PJ detém três suspeitos do homicídio de Tó: Vítima terá sido baleada quando estacionou o carro
A Polícia Judiciária confirmou a detenção de três suspeitos do assassinato de Dilton “Tó” César esta madrugada em S. Vicente com um disparo. Conforme a PJ, os indivíduos são naturais da ilha de Santiago, foram capturados num contexto de “flagrante delito” nos arredores de Monte Sossego, e, na sequência da investigação, acabou por encontrar os mesmos na posse de alguma quantidade haxixe e de uma arma de fogo.
O homicídio, acrescenta a polícia científica, aconteceu às 2 duas e 40 minutos desta madrugada, mas não especifica, no entanto, a motivação e as circunstâncias em que o acto aconteceu. Apenas assegura que os suspeitos serão presentes a Tribunal dentro do prazo legal para o estabelecimento das medidas de coação.
A cada momento fica, entretanto, mais evidente que o crime aconteceu na sequência de uma briga entre Tó e os três suspeitos dentro de um bar, como aventou uma prima do malogrado em entrevista ao Mindelinsite. Conforme fonte deste online, a vítima terá mesmo envolvido em luta corporal com um elemento desse grupo ainda dentro do espaço. No entanto, depois que os três suspeitos deixaram o bar, Tó terá ido de carro até as proximidades da residência onde moram e estacionado a viatura na estrada. Nesse instante é que terá sido baleado por um dos envolvidos, o que deita por terra a informação de que estaria a conduzir quando foi atingido.
É triste como o protagonismo e a falta de transparencia e informação jornalistica acontece e deturpa as informações, não foi a PJ que capturou os três individuos e nem a arma mas sim a polícia nacional, que chegou no terreno na primeira ocorrência e fomos nós da esquadra de piquete que foi solicitada e conjuntamente com o corpo de intervenção abordamos a viatura e foi extraido da viatura o primeiro suspeito e a aprensão da arma e tivemos que aguardar em sacrificio quase cinco horas a dita pj chegar no terreno unicamente fizera a perícia a detenção dos outros individuos foi feita em conjunta e as outras testemunhas foram detidas pela policia nacional
Caro Joaquim Monteiro, nenhum jornalista que se preze gosta de deturpar as coisas. Na verdade o jornalista é empurrado para essa situação pelos próprios detentores das informações. No terreno tentamos falar com 4 operacionais da PN e 2 inspectores da PJ e nenhum deles se dignou conceder-nos qualquer informação, alegando sigilo, o que respeitamos. Se depois recebemos nota de imprensa e citamos as informações nela contida, não acho correcto que nos seja atribuída a responsabilidade por alguma desinformação. Abraço