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Poluição na Lajinha: Quatro navios de pesca chineses multados

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Quatro navios de pesca chineses foram autuados pela Capitania dos Portos de Barlavento, na sequência do derrame de combustível ocorrido ontem nas proximidades do pontão, na Lajinha. O Capitão dos Portos, Aguinaldo Lima, garante que medidas foram tomadas e a situação foi normalizada.

Lima confirmou ao Mindelinsite que, de facto, foi detectado resíduos de gasóleo a meio da manhã de ontem na praia da Lajinha, mais precisamente na zona onde a Electra faz descargas para o mar. O gasóleo era proveniente de barcos de pesca que estavam atracados no caís dos estaleiros da Cabnave.

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“O vazamento foi longe da praia utilizado por banhistas. Colocamos a bandeira vermelha por precaução, mas a praia da Lajinha está apta para banho. Averiguamos a proveniência do gasóleo e autuamos de imediato os quatros navios suspeitos”, revela Aguinaldo Lima.

Mas este não foi o único “ataque” ambiental registado nesta baía por estes dias. Aguinaldo Lima confirma que foram também accionados por causa de uma possível descarga efectuada pelo navio Tarrafal, que está a ser desmantelado nos estaleiros da Onave. Neste caso em concreto, o Capitão dos Portos explica que se tratou de resíduos de madeira e esferovidro que, por acidente, foram despejados na Baía do Porto Grande.

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“Não foi feita uma descarga propositada no mar. Foram despejados no mar, por descuido. Eram madeira e esferovidro provenientes de cortes resultantes do desmantelamento do navio Tarrafal, que está a ser feito na Onave. Apesar de não serem poluentes, todos estes materiais já foram recolhidos do mar. A população pode estar tranquila porque estamos atentos”, pontua.

Certo é que estas notícias causaram alarme nas pessoas, sobretudo nos apreciadores desta praia, que ficaram privadas do seu banho. É que, ao longo da manhã de ontem, pairava na Lajinha um cheiro de combustível no ar e a água apresentava alguns sinais do produto. Além disso, dizem os banhistas, havia uma quantidade anormal de lixo no mar.

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Algumas pessoas, entre os quais o professor e ambientalista Guilherme Mascarenhas, Biosfera 1 e Salvador Mascarenhas publicaram fotos de peixes e de um caranguejo mortos.

Constânça de Pina

Fotos: Biosfera

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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3 Comentários

  1. Uma correcção: Os quatro navios chinese não estavam, nem estão atracados, no cais da Cabnave, mas sim fundeados.

  2. Imaginem que há gente que já estava a dizer que não havia nenhuma poluição.
    E que tudo nã passava duma invenção da Sokols e do PAICV:

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