O Oásis do Sal venceu a Ultramarina de São Nicolau nos penaltys e vai defrontar o Mindelense de São Vicente na final a ser disputada no Marcelo Leitão (Sal) no próximo dia 01 de Junho. A equipa treinada por Lúcio Antunes, foi mais feliz na lotaria das grandes penalidades. Mas o Ultramarina dignificou o futebol e as cores da ilha de São Nicolau.
Foi um jogo equilibrado. Na primeira mão Oásis e Ultramarina empataram a uma bola, resultado que se repetiu no tempo regular, o que obrigou as equipas a jogar um prolongamento. Mas, teimosamente, o marcador não se alterava. A partir da marca das grandes penalidades, a campeã do Sal foi mais feliz, marcou sete golos contra seis da Ultramarina de São Nicolau.
Para Lúcio Antunes, este foi um jogo bem disputado. Deixou uma palavra de conforto ao Ultramarina, uma equipa que considera ser excelente e bem orientada. Parabenizou os seus jogadores e o público, que lotou o Marcelo Leitão. “O novo relvado dificultou, mas rapidamente adaptamos. Vencemos e estou feliz. Uma final no Sal tinha de ter uma equipa de casa.”
Já o treinador Xande disse difícil perder nos penaltys que, admite, é uma lotaria. Desta vez, a sorte sorriu ao Oásis. Destacou, no entanto, o excelente futebol mostrado pelas duas equipas nas duas mãos, o que, frisa, moraliza os seus jogadores. Agora é levantar a cabeça e preparar a próxima época.
Santo Crucifixo levanta Taça de Cabo Verde
Santo Crucifixo fez história na tarde desde Domingo ao vencer a Plameiras do Sal e por 3×2 e levantar a Taça de Cabo Verde, o primeiro troféu nacional conquistado por um clube da ilha de Santo Antão. Os jogadores nem queriam acreditar. Após o apito final, deitaram no relvado e choraram.
A União Desportiva do Santo Crucifixo, que apenas tem quatro anos de existência, era o novato nesta prova. Mas, para trás deixou os finalistas do último campeonato, o Mindelense de São Vicente e a Académica da Praia. O treinador Jorge Fonseca era um homem feliz. “Mostramos um grande trabalho aqui, mas que espelha aquilo que fizeram as doze equipas da ilha de Santo Antão. Foi uma emoção grande pisar esta relvado e sairmos daqui com esta Taça. Foi difícil, mas sentimos honrados por levar este trofeu para casa.
Do lado do Palmeira, a tristeza e a desilusão eram visíveis. O técnico Gigi pode-se queixar da falta de competição, tendo em conta que o último jogo da sua equipa foi a um mês. Disse que a sua equipa jogou mais, mas foi menos eficaz, e felicitou os vencedores. “Entramos mal no jogo e sofremos um golo madrugador. Santo Crucifixo foi mais eficaz e está de parabéns.”
C/RCV
Foto: Sapo.cv
Como forma de dissuadir os decisores de levarem avante a ideia da”regionalização”, ou de pelo menos conseguir contribuir para que ela não tenha os resultados pretendidos, no seu já usado jornal de Domingo, Avelino Bonifácio afirmou o seguinte:
“Sou contra a ideia de se pensar a regionalização como meio para se igualar o nível de desenvolvimento das ilhas. Cada ilha deve se desenvolver de acordo com as suas capacidades. Por exemplo, só porque Sal e Boavista estão a crescer-se rapidamente, , não é justo querer travar estas ilhas para se poder ajudar Santiago, S.Nicolau ou a Brava.”
Na verdade, por ser uma verdade da la palisse (até meio patética) a suportar essa pretendida imagem de magnanimidade, e sobre a qual todos nós estamos de acordo, há que perguntar:
então, onde é que está a novidade.
Onde é é que ele pretendeu chegar, ao dizer algo em relação ao qual estamos todos de acordo?
A novidade está no enquadramento, pura, simplesmente e duplamente oportunista e maquiavélica.
E esse oportunismo acontece assim de forma tão natural e quase descarada porque ele já sabe (tem a certeza) que a TCV não irá convidar ninguém que o possa desmascarar no mesmo palco.
1º oportunismo)
Associou a ilha de Santiago, às ilhas de S.Nicolau e da Brava como se fossem ilhas com o mesmo tipo de problema, sabendo bem ele que em Santiago existem duas realidades distintas.
O interior de Santiago, este sim, que pode apresentar proble,as semelhantes a S.Nicolau e Brava.
E Praia, que não pode ser associada a nenhuma outra, pois, é o próprio centralismo na Praia, a verdadeira razão da ideia de se regionalizaar o país.
É de lá que queremos descentralizar para o país inteiro.. Por isso, se ninguem quer tirar nada do Sal nem da Boaviata para dar à outras ilhas que necessitam como S.Nicolau e Brava, seria então ridículo pensar em tirar do Sal e da Boavista para dar, precisamente à Praia, lugar onde etá tudo centralizado.
E é por isso que ele, fazendo-se de desentendido, subtilmente procura camuflar a Praia, com a ilha de Santiago.
São uma ilha, e para o seu bem podem e devem ser geridas como uma região, depois da regionalização ser implementada.
Agora, usar o lento crescimento do interior de Santiago, para se querer promover ou manter o centralismo na Praia, é oportunismo.
2º Oportunismo)
Tentar fazer passar a ideia que haja alguém contra o crescimento do Sal ou da Boavista respectivamente, é só uma forma de fazer campanha e de tentar angariar companheiros na sua luta contra a regionalização.
Na verdade, Santiago Norte precisa se desenvolver, assim como S.Nicolau e Brava.
Na verdade também, o crescimento do Sal e da Boavista (não importando a velocidade como acontece), é legítimo e merecido.
E a verdade é que, a única coisa que não é legítima nem merecida, é o crascimento da Praia, com base num centralismo pouco sério e oportunista, e que usa todo este tipo de estratagema para se manter sempre vivo.
Ora, porque é que o Avelino Bonifácio camuflou a Praia com Santiago inteiro, só para evitar dizer que é contra se tirar da Praia para se dar a S.Nicolau ou Brava?
Aí sim, pois é isso mesmo que achamos precisamente:
que se deve tirar da Praia para dar a Santo Antão, S.Nicolau, Fogo, Brava e Santiago Norte, mas deixar Sal, Boaviata e S.Vicente em paz.
Porquê???
Porque tudo o que se tem tirado a todo o caboverde tem sido para dar à Praia.
S.Vicente tem tentado aguentar.
Ao Sal e à Boavista foram recentemente permitidos o dcerscimento.
Tudo o resto é para a Praia.
E é por isso, que as restantes ilhas estão a definhar.
Pergunta-se aos dirigentes associativos de S.Vicente (basquet, volei, andebol, ciclismo, atletismo, futebol de escaloes, femenino e masculino) qual é a razao para tanto segredo com as atividades desportivas da ilha?
Porque é que, excepto no futebol masculino sénior, ténis e golfe, nunca S.Vicente aperece nos programas desportivos da TCV?
Será só desleixo, falta de iniciativa, falta de ambicao, ou será mesmo devido a inexistencia de competicoes?
É que assim, como é que os nossos atletas vao se sentir motivados, se nem conseguem ver o que fazem, a ser divulgado???