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Alabama aprova lei que proíbe aborto mesmo em caso de violação e incesto

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O estado de Alabama aprovou uma lei que proíbe o aborto em quase todas as situações, incluindo nos casos de violação e incesto. É a lei mais restritiva nos Estados Unidos, pelo menos até agora.

O Senado aprovou por 25 votos a favor contra seis esta lei, que só permite a interrupção da gravidez em determinados casos em que a vida da grávida esteja em risco. O aborto fica proibido em casos de violação e incesto. A lei seguiu para a governadora, a republicana Kay Ivey, que não deu indicação se vai ou não assinar o diploma. Mas Ivey é contra o aborto.

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O projecto de lei tinha sido aprovado na Câmara de Representantes por 74 votos contra três.  Os activistas antiaborto esperam que a lei do Alabama ajude a reverter a decisão tomada em 1973 pelo Supremo Tribunal Federal que legalizou a interrupção voluntária da gravidez nos Estados Unidos.

 A Organização Nacional das Mulheres considerou a lei “inconstitucional” e disse ser uma “manobra evidente para garantir apoio político aos candidatos anti-aborto nas próximas eleições”.

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Leis a restringir o aborto já foram aprovadas em seis estados governados por Republicanos: Arkansas, Kentucky, Mississippi, Dakota do Norte, Ohio e Georgia. Só este ano, foram apresentados 61 projectos de lei no país, inclusive em estados tidos como progressistas como Nova Iorque e Illinois.

C/Público

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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