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Lixo amontoado em posto de transformação de Fonte Filipe: Electra apela à sensibilidade dos moradores

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A Electra apela aos moradores de Fonte Filipe em São Vicente para evitarem amontoar lixo no posto de transformação eléctrica da zona. É que, sempre que precisam fazer uma intervenção ou vistoria, os técnicos da empresa são obrigados a retirar uma grande quantidade de sacos lixo para poderem aceder ao posto, uma situação inaceitável e que pode implicações em casos de urgência.

Segundo o engenheiro Ricardo Martins, a acumulação de lixo no posto de transformação de Fonte Filipe é algo recorrente, que se arrasta há vários anos. “Sempre que é feita uma deslocação a esta zona encontramos o posto a abarrotar de lixo. Já falamos com as pessoas, inclusive lançamos um apelo via rádio, mas a situação continua na mesma, isto é, encontramos no local uma grande quantidade de bolsas de lixo de todo o tipo”, revela.

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Na tentativa de reverter a situação, prossegue, a empresa fez uma intervenção de fundo no local, ou seja, reabilitou as instalações físicas e colocou equipamentos novos. Mesmo assim as pessoas continuaram a depositar lixo junto ao posto. “É uma situação insustentável. Não é admissível que os técnicos de Electra, quando precisam fazer alguma revisão no posto, sejam obrigados a retirar sacos de lixo para aceder ao seu interior”, pontua.

O mais caricato é que o Código de Posturas proíbe a colocação de lixo na rua, excepto nos horários de passagem das viaturas de recolha. “Na minha casa coloco o lixo na varanda. Só quando escutamos o apito do carro é que levamos o lixo para a rua. É uma questão de educação. É isso que as pessoas precisam fazer. Os próprios moradores da rua de Antonim Virgínia deveriam ficar atentos, até porque o lixo também lhes incomoda.”

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Instado se falta fiscalização, seja da Câmara Municipal de São Vicente ou da Polícia, Martins defende que, neste caso, a responsabilidade é exclusiva dos moradores. “Não vejo responsabilidade da CMSV porque o camião de recolha tem um horário pré-estabelecido, que é do conhecimento da população. Também não vejo como a Polícia Nacional poderia intervir neste caso. Aqui é uma questão de educação e de sensibilização das pessoas para preservarem os equipamentos e cuidarem do seu lixo”, conclui.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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