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Lançado concurso para requalificação da orla da Baía das Gatas

O ministério das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação já lançou o concurso para requalificar a orla marítima da Baía das Gatas, em São Vicente. Esta é uma obra financiada pelo Governo no valor de 95 mil contos, no quadro do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA).

Uma visita à estância turística de Baía das Gatas está programada para o dia 14 de Maio. Agora, relativamente ao concurso, o prazo de execução do contrato é de dez meses, a contar da data da consignação do empreendimento, que vai provocar uma grande mudança nessa estância turística. As empresas elegíveis deverão enviar as suas propostas até o dia 07 de Junho, sendo que o critério de adjudicação, conforme especifica o anúncio, é a proposta economicamente mais vantajosa, desde que respeite as regras do concurso. No mesmo dia, prossegue a mesma fonte, terá lugar o acto público de abertura das propostas, na sala de reuniões do ministério das Infraestruturas.

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Na sua proposta de requalificação da Baía das Gatas, a Câmara Municipal de São Vicente (CMSV) justifica a relevância desta intervenção pelo facto desta famosa praia turística ser uma das zonas que mais contribui para o enriquecimento da cultura da ilha de S. Vicente, sendo palco do maior evento cultural do país, o Festival da Baía das Gatas. Diz ainda que a localidade carece de infraestruturas e equipamentos públicos, salvaguardando o seu desenvolvimento equilibrado.

Faltam serviços de apoio à praia e espaços público, designadamente bares, restaurantes, alojamento, redes de água, esgoto e electricidade. Ainda áreas de lazer para turistas e visitantes, postos salva-vidas, de entre outras valências. Perante este quadro, o documento tem como linhas mestras a requalificação da estrada, obra em curso, a reabilitação da praia, através da correcção de águas pluviais, limpeza e recarga de areia e requalificação do passeio em frente ao mar. 

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A intervenção prevê ainda a criação de estacionamentos e a melhoria do espaço utilizado para a colocação das barracas comerciais, sobretudo no festival, por forma a atribuir um melhor conforto, salubridade e segurança aos visitantes. Propõe reabilitar os trampolins e substituir os pisos para oferecer mais segurança aos utentes e a criação de um parque desportivo para lazer. A proposta destaca também a criação de uma passarela turística e uma área para grelhas.

Constança de Pina

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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5 Comentários

  1. Desde o inicio a FCF, de novo e mais uma vez, esta a forjar tudo para que seja uma equipa da Praia a ganhar a taca de Caboverde. Para isso, desta vez tomou duas medidas chaves:

    1°) Fazer com que ela (a Academica da Praia) jogasse todas as eliminatorias em casa, com as vantagens de ser:

    1.1 – “no terreno que, com direito de exclusividade, só ela bem conhece”;
    1.2 – “sempre com direito de exclusividade para ter o fundamental apoio do seu publico” e;
    1.3 – “sem se cansar com excessivas deslocacoes como acontece com as restantes equipas em prova, principalmente as que estao nas duas competicoes que decorrem em simultaneo (taca e campeonato).

    Um privilegio que ninguem sabe de onde vem um tal ideia.

    2°) Afastar o mindelense (enquanto suposto principal concorrente) o quanto antes, do caminho, de seguinte forma:

    2.1 – Obrigando o mindelense a jogar todas as eliminatorias no campo dos adversarios;
    2.2 – Obrigando o mindelense a ter de entrar num frenesim de deslocacoes e cansaco, ate nao aguentar mais e ser obrigado a perder algum jogo pelo caminho.

    É claro que ja sabemos que a FCF (por conveniencia) argumentara dizendo que foi a sorte dos sorteios. Mas pergunta-se:

    1) A FCF nao sabe que se formos exclusivamente pelo sorteio, essa situacao tem grande pribabilidade de acontecer?
    2) A FCF nao sabe que para resolver esta situacao, basta só introduzir alguma melhoria muito simples no regulamento?
    3) A FCF nao consegue ver que ano apos ano, por alguma coincidencia que ninguem sabe explicar, todas as medidas, todas as alteracoes que sao introduzidas, para supostamenre melhorar as competicoes, acabam, de uma forma ou de outra, sempre por beneficiar as equipas da Praia?

  2. Sr. Primeiro-ministro:

    1 – Em mados de 2018, o sr. Ministro da economia disse o seguinte ao referir-se ao Terminal de cruzeiros:

    As coisas estao bem avancadas e os trabalhos comecarao “DENTRO DE DIAS”.

    2 – Nos finais do mesmo ano (repetido no inicio deste ano de 2019), tanto ele como o sr., afirmaram o seguinte:

    As obras do terminal de cruzeiros arrancarao ” NESTE ANO DE 2019″.

    So que o ano ja vai quase a meio e ainda nao se ve nem um sinal de qualquer possivel inicio.
    (Ha de achar que essa minha preocupacao significa alguma pressa, alguma afronta desnecessaria, nao saber esperar mas, na verdade nao é, e a questao é mesmo outra).

    É que S.Vicente ja foi habituada a uma inexplicavel situacao que é a seguinte:

    Nas campanhas, sao anunciados projetos para a ilha; E depois, anunciam-se repetidamente ao longo da legislatura, varias coisas como::

    1- o anuncio do concurso para a realizacao dos estudos de viabilidade;
    2 – o anuncio do inicio dos estudos de viabilidade;
    3 – o anuncio do lancamento do concurso para adjudicacao das obras;
    4 – e todos os anunciios que sao necessarios.

    Mas, chega-se sempre ao fim dos mandatos, sem que as obras tenham iniciado efetivamente.

    Com as novas eleicoes, toma posse um novo governo (do mesmo partido ou de outro) sempre anunciando ideias muito mais ambiciosas para o desenvolvimento da ilha;

    só que essas novas ideias nunca têm qualquer relacao com as anteriores ja existentes e que simplesmente, sao anunciadas como sendo sempre muito mais ambiciosas do que aquelas que foram postas de lado.

    E assim, da-se de novo inicio ao mesmo percurso de anuncios e esperancas que nunca se concretizam.

    Queremos ver concretizacoes com empenho e amor pela ilha.

  3. A praia precisa urgentmente ser desassoreada, pois está uma lástima. Se não, podem arranjá-la à volta, mas será só uma praia de 4ª categoria. Quando a maré está baixa só se consegue tomar banho junto ao trampolim maior. Até lá, só se consegue ágra pelos tornozelos ou pelos joelhos. E fica com um aspecto desolador, com as algas todas à mostra até se chegar à água.

  4. 95 000 contos????
    No ano passado, quando o governo anunciou esta obra, o valor era de 150 000 contos. (250 000 para a estrada Mindelo-Baia e 150 000 para a requalificacao da praia da Baia).
    – O que é que aconteceu para esse valor diminuir para quase metade?
    – Porque é que implementam uma mudanca tao radical no projeto e ninguem se lembra de nos dar qualquer cavaco, qualquer explicacao, qualquer justificacao?
    – Somos assim tao insignificantes para nao merecermos nenhuma explicacao?
    – O valor retirado, foi transferido para onde?
    – Repensou-se e chegou-se á conclusao que Baia nao tem a importancia suficiente para merecer aquele projeto de envergadura para 150 000 contos?
    – Porque é que a Camara Municipal, a pricipal interessada, e que certamente ja estava ao corrente desta mudanca ha muito tempo, nao trouxe essa questao para o conhecimento publico, no devido tempo?
    – Ou sera que a Camara Municipal de S.Vicente tambem foi apanhada de surpresa?
    – Se foi, porque é que nao mostra publicamente a sua indignacao por esse tratamento e por essa tentativa de nos enganar mais uma vez, com a promessa e a seducao duma obra anunciada com o valor de 150 000 contos mas, que na verdade é só de 95 000 contos?
    Sao estas e muitas outras questoes que ficam por esclarecer, porque é por causa destas medidas repetidamente cirurgicas (que isoladamente parecem inofensivas e normais), que S.Vicente vai dia por dia perdendo a sua capacidade competitiva.

  5. As obras “MUNICIPAIS” mal concebidas do mercado de coco, pela camara municipal da Praia, acabam de receber um financiamento do governo no valor de 350 000 contos. Sera que temos de comecar a gerir o nosso municipio de forma errada, a esbanjar recursos, para comecarmos a receber valores astronomicos do governo? Ha estatuto especial mais especial do que este???
    Qualquer dia aparece o governo a desmbolsar mais outros 350 000 contos para a camara da Praia refazer o novo cemiterio de achada S. Filipe!!!!

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