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Moçambique na rota do Ciclone Kenneth: 700 mil pessoas poderão ser afetadas

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O ciclone Kanneth deve atingir o norte de Moçambique esta quinta-feira e aproximadamente 700 mil pessoas podem ser afetadas pelas chuvas forte e rajadas de vento que devem chegar a 150km/h.  Após a passagem do Idaí, este tornado já fez com que o governo moçambicano desbloqueasse um fundo de emergência de 1,3 milhões de euros.

Segundo informações do Observador, o fundo  deve servir para ajudar as potenciais vítimas do ciclone que as autoridades moçambicanas já preveem. “Fizemos um levantamento preliminar daquilo que serão as necessidades e estão estimadas em cerca de 100 milhões de meticais (1,3 milhões de euros)”, disse a diretora-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Augusta Maita.

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O ciclone deve ganhar força ao longo desta quinta-feira e até o final de semana deverá manter Moçambique em alerta, um mês depois do Idai, que provocou mais de 600 mortos e milhares de desalojados.Os meios que estavam alocados para a província de Sofala (centro de Moçambique), afetada pelo ciclone Idai, serão transferidos para a província de Cabo Delgado, no norte do país.

O alerta vermelho foi anunciado na manhã desta quarta-feira e a tempestade tropical já atingiu o nível 3 de ciclone. Além do norte de Moçambique, o ciclone poderá ainda afetar o sul da Tanzânia, país vizinho.

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Ontem à noite as ilhas de Comoros, que ficam nas proximidades de Moçambique, foram atingidas por vento forte e chuva provocaram alguns estragos e levaram ao encerramento de aeroporto e escolas por precaução.

Ainda, segundo o observador, a Nasa explicou que as nuvens da tempestade tropical estão a produzir chuva intensa dado as temperaturas negativas de -53ºC. A agência americana refere ainda que, antes de chegar a Moçambique, o ciclone vai atingir uma velocidade de 194km/h.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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