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Caso Alícia Pereira: Amiga denuncia “sequestro” de cabo-verdiana na Nigéria

A jovem Jassy Almeida está a pedir ajuda às autoridades cabo-verdianas para resgatar a amiga Alícia Pereira, que se encontra “sequestrada” na Nigéria. De acordo com o vídeo “live” que Jessy colocou no Facebook no dia 4 de Março, a vítima – natural de São Vicente, mas a viver há alguns anos no Brasil -, teria ido a Nigéria levar os filhos para conhecerem a família paterna e, ao chegar àquele país, o ex-marido lhe terá retirado o passaporte e todos os outros documentos. “Ela foi colocada numa casa sem condições, numa comunidade isolada há quase um mês, juntamente com os dois filhos, sem água e sem eletricidade. Minha amiga está desesperada e quer vir para Cabo Verde ou para o Brasil, onde vive há alguns anos”, conta Jessy Almeida.

De acordo com esta fonte, um familiar do ex-marido da jovem terá tentado ajudá-la, ao procurar ajuda na Embaixada do Brasil, país onde nasceu a filha de cinco anos, mas aconselharam-na a entrar em contacto com o serviço diplomático de Cabo Verde. “Até a mãe da vítima, que vive em São Vicente, entrou em contacto com as autoridades em Cabo Verde, que lhe garantiram que já estão a investigar o caso. Mas ainda não houve quaisquer resultados”, acrescenta Jessy Almeida, que diz temer pela segurança da vítima.

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Ao mesmo tempo que Jassy Almeida faz esse apelo nessa rede social, Liquete Pereira, irmã de Alícia Pereira, reforça o pedido de socorro e pede às pessoas que têm questionado a veracidade da informação para acreditarem nas mensagens. Aliás, a própria vítima postou uma mensagem também no Facebook no dia 6 de Março a confirmar a veracidade da denúncia. “Quem me conhece sabe que não sou de inventar mentiras para colocar no Facebook. Não tenho nada a ganhar com isso. Sabendo que estou num país que não é o meu, onde nem família tenho e não conheço ninguém, só quero sair desta aldeia e deste sofrimento com os meus filhos em segurança”, escreve a jovem cabo-verdiana, que promete “postar” um vídeo assim que for possível.

De acordo com informações, Alicia Pereira encontra-se em Umauaka, uma comunidade autónoma na cidade de Njaba, na Nigéria. O Mindelinsite tentou entrar em contacto com a Embaixada da Nigéria, mas tal não foi possível, uma vez que a residência do embaixador fica na Guiné-Bissau.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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5 Comentários

  1. Deviam já ter divulgado o nome desde suposto bandido,e enviado o seu nome tb a embaixada de cabo verde,ou as autoridades da Nigéria para tentarem identifica-lo.
    Mas fica uma alerta ao povo cabo verdiano,em especial as mulheres.
    O seguinte nos somos um povo pequeno(500 mil) e temos mais apresso pela vida humana,o que não acontece com pessoas destes países grandes e de populações de milhões de pessoas,por isso mesmo que vão viajar com alguém deixem algum contacto ou aviso a um familiar ou amigo próximo,mesmo que seja seu pai de filho,é fácil encontrar exploradores,psicopatas,traficantes.
    Em países de milhões como os EUA,nigeria,brasil…etc
    Caboverdianas estão muitos ingénuas e por estes tempos já morrem algumas em países estrangeiros por causa disto. Oi vive na melom pessoal.
    Ca no tcha nos morabeza da és bandidos chance de engana nos.

  2. As mulheres caboverdeanas querem a todo o custo sair de CV pois ali não têm condições.
    Além do mais desejam, legitimamrnte, ter uma vida feliz para si e sua família, casando com estrangeiros, porque a maior parte dos homens caboverdeanos não presta e só quer fazer filhos e viver à custa delas.
    Aconselho : casem com portugueses. Os portugueses respeitam as mulheres.
    Se querem ser felizes digam não a esses criolos malandros que só querem beber, ter boa vida e várias mulheres ao mesmo tempo. Abram os olhos. Criolo é sinônimo de infelicidade.

  3. Se a criança é cidadaõ Brasileiro pk a recusa de da embaixada ? Espero que ela consegue sair dessa situaçaõ.

  4. Se a Embaixada não pode fazer para a mãe Cabo-verdiana que começam pelo o filho Brasileiro e precisam deixar o nome desse suposto sequestrador

  5. Bom ami ka tem contacto de alguem ki ta trabadja na enbaixada de cv mas inta reza pa el ku se 2 dois fidjo sai de la sao e salvo

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