O piso do Polidesportivo de Oeiras em Monte Sossego está a receber, desde ontem, obras de manutenção. Trata-se da primeira intervenção neste espaço desportivo, 23 anos após a sua construção e resulta de uma parceria entre a Direcção-Geral dos Desportos (DGD) e a Câmara Municipal de São Vicente. Orçadas em dois mil e 300 contos, as obras, que estão a cargo da Oficina Mestre Pulu, deverão estar concluídas no prazo de dois meses.
Ao Mindelinsite, o vereador do Desporto da CMSV, Anildo Jesus, explicou que a autarquia e a DGD estão a colaborar 50/50 para reparar este importante espaço desportivo. “Vamos reparar todas as peças do piso que estão deterioradas, lixar, envernizar e pintar. Essencialmente esta obra é para manutenção e reparação do piso”, afirma este autarca, que avança, no entanto, que, no quadro de um outro projecto, a CMSV vai repor os vidros das janelas, que se encontram quebrados, e reparar as redes que estão rasgadas. “Esperamos também dar continuidade aos trabalhos porque há muita coisa por fazer no polidesportivo, por exemplo, caso das balizas, tabelas de basquetebol, de entre outros”.
Para o delegado da DGD em São Vicente, a recuperação do piso do polidesportivo de Oeiras era uma preocupação de há muitos anos. Aliás, neste sentido, esta entidade e a Câmara Municipal de São Vicente estão há algum tempo em conversações, até porque este é o único espaço desportivo da ilha onde se pratica as modalidades de salão. “O polidesportivo tem um uso intensivo. Há quatro modalidades que treinam e fazem competições no ´poli`: basquetebol, andebol, voleibol e ginástica. Para se ter uma ideia, no caso da ginástica, mesmo com as obras, continuam a utilizar este espaço. Mas era necessária esta intervenção porque a deterioração é visível. Há muitas peças que precisam ser substituídas e/ou recuperadas com urgência”, explica Adelino Duarte.
Este lembra que, desde que foi construído, há 23 anos, esta é a primeira intervenção no Polidesportivo de Oeiras, o que demonstra o cuidado que os desportistas de São Vicente tiveram na sua utilização. “Temos de prestar uma homenagem aos desportistas pela forma como cuidaram deste espaço. Tiveram sempre o cuidado de preservar o ´poli` porque sabem que é único. Mas estou confiante porque o empreiteiro nos garantiu que, quando recuperado, o piso vai ficar como novo e garantir a pratica desportiva por muitos anos. Espero que este tempo dê aos nossos governantes para equacionarem novas obras, sem que tenhamos de aguardar mais 23 anos, sob pena de agora a perda ser total”, adverte.
Entretanto, durante a execução dos trabalhos, as quatro modalidades desportivas residentes no ´Polí` vão ficar desalojadas. Adelino Duarte admite que esta é uma preocupação da DGD, pelo que já endereçaram uma missiva, assinada também pelo vereador da CMSV, à direcção da Escola Salesiana de Artes e Ofícios (ESAO) solicitando a disponibilização do seu pavilhão para a realização das provas. Este alerta, no entanto, que, caso a resposta não for positiva, as associações vão ter de procurar alternativas. “Esta obra tem de avançar. Há cerca de dois meses que estávamos a aguardar a liberação da verba para arrancarmos com os trabalhos. Se os Salesianos não nos ceder o pavilhão, as associações desportivas vão ter de encontrar alternativas. E temos vários polivalentes na ilha – Chã de Alecrim, Cruz João Évora, Shell, etc., que poderão ser utilizados”, assegura.
Sobre esta obra, o empreiteiro Romy Abu-Raya diz que neste momento estão a retirar todas as tábuas danificadas, que serão reparadas ou então substituídas. Depois todo o piso será betumado e lixado. “Estamos a trabalhar com um piso muito bom, construído com mogno da Guiné, que é um dos melhores materiais para este tipo de trabalho. Foi por isso que aguentou tantos anos. Vamos substituir as peças danificadas por tábuas de mogno, mas não com esta qualidade porque já não encontramos este material no mercado. Estamos a utilizar um mogno que nos dá garantia de boa qualidade. Depois faremos as novas marcações. Vai ficar como o original”, garante.
Se tudo correr como o previsto, os trabalhos deverão estar concluídos no mês de Março.
Constânça de Pina
Muito bem , CMSV e DGD!
problema des te type de complexo polydeesportivos é que tem que ter guardas e gerente par que seja obrigatorios aos utilizadores respeitar o modo de utilizaçao deste espaço que deve ser poste en caminho. a manutençao deste espaço deve acontecer cada vez que necessario. esculpa o meu portugues
As pessoas têm de cuidar mas, ver as autoridades Nacionais a financiarem construções e melhorias em determinados recintos desportivos de determidada região e deixar o Oeiras 23 anos em regime de esquecimento, é uma postura que interfere negativamente no desempenho dos atletas.
Como vai o campo de Chã de Alecrim?