Vários beneficiários da Casa da Sopa em S. Vicente passam a partir de hoje a receber o alimento em marmitas de alumínio pessoais em vez de utensílios pouco adequados que costumam usar. O novo recipiente será entregue no período do habitual almoço, abrangendo 35 elementos numa primeira fase. Outros 35 irão receber o seu recipiente numa data ainda não divulgada pela direção.
“Notamos que as pessoas costumavam levar recepientes inapropriados, que improvisam, e resolvemos oferecer-lhes estas espécies de marmitas para poderem comer com mais dignidade”, comenta o presidente da associação, Carlos Espírito Santo.
A Casa costuma ajudar cerca de 50 pessoas – na sua maioria idosas, carenciadas ou com deficiência -, mas este número vai passar para 70, segundo essa fonte. Isto ocorre porque, explica Carlos Espírito Santo, a associação passou a receber mais ajudas dos emigrantes radicados principalmente em Luxemburgo. Deste modo, a associação, que existe há quase 12 anos, decidiu usar esse reforço para aumentar o número dos beneficiários do almoço diário.
Além disso, a Casa da Sopa passou a dispor de um director permanente e de uma cozinheira constante. Para o presidente, estes factos resultam da necessidade de se adoptar a instituição de adequada disciplina.
Para poder manter a sua missão, o espaço, que fica situado no mercado de Monte Sossego, conta com parceiros na ilha de S. Vicente, sendo o principal a Câmara Municipal do concelho, que cedeu o espaço à associação. Outras instituições apoiam com bens alimentares usados na confeção diária da alimentação.








