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Pavilhões da Sociave destruídos – empresa reinicia produção e distribuição de ovos em S. Vicente: “Sem motivo para pânico”

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A Sociave, uma das indústrias mais afectadas pela enxurrada em S. Vicente, reiniciou a produção de ovos e a restabelecer paulatinamente o fornecimento desse produto ao mercado nacional, a começar pela ilha de S. Vicente. A empresa sofreu danos significativos em 3 pavilhões, que provocaram a morte de quase 7 mil frangos (carne) e 5.000 poedeiras (ovos), mas, segundo o administrador Hugo Santos, graças ao empenho dos funcionários a máquina produtiva está a regressar à normalidade.

“Já reiniciamos a produção e a refazer a linha de distribuição dos minimercados. Os clientes podem contactar-nos directamente que iremos levar as encomendas em casa”, anuncia o gestor da empresa. Hugo Santos faz questão de frisar que não há motivos para pânico ou alarido, que podem levar ao açambarcamento desnecessário de frangos e ovos.

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Os danos afectaram cerca de 20% da capacidade de produção de ovos e quase 50% de carne. De uma assentada, a empresa perdeu 10 mil ovos, número que, segundo o administrador, não é tão significativo visto que conseguem produzir mais de 60 mil por dia. Neste momento, a capacidade desceu para 58 mil dia.

Apesar dos prejuízos e do estado lastimável dos pavilhões, a Sociave espera reequilibrar a produção de ovos já a partir de setembro. Isto porque a leva de frangas, galinhas poedeiras em estado jovem, não foi atingida pela catástrofe e a previsão é que comecem a fornecer ovos no próximo mês.

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Hugo Santos afirma que a empresa viveu uma situação caótica na noite de 11 de agosto. A meio da madrugada, diz, o cenário de catástrofe começou a desenhar-se. “Telefonei aos guardas e me deram conta do que se estava a passar. Perante a força da chuva tiveram que se abrigar. Não podiam fazer nada”, reconhece o gestor. Relata que a força da correnteza derrubou as paredes externas da fábrica e das paredes de 3 pavilhões no interior. A queda dessas estruturas destruiu equipamentos valiosos e levou à morte de milhares de galinhas e frangos. Os animais foram enterrados numa vala. Os prejuízos estão avaliados em quase 30 mil contos.

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Kimze Brito

Jornalista com 30 anos de carreira profissional, fez a sua formação básica na Agência Cabopress (antecessora da Inforpress) e começou efectivamente a trabalhar em Jornalismo no quinzenário Notícias. Foi assessor de imprensa da ex-CTT e da Enapor, integrou a redação do semanário A Semana e concluiu o Curso Superior de Jornalismo na UniCV. Sócio fundador do Mindel Insite, desempenha o cargo de director deste jornal digital desde o seu lançamento. Membro da Associação dos Fotógrafos Cabo-verdianos, leciona cursos de iniciação à fotografia digital e foi professor na UniCV em Laboratório de Fotografia e Fotojornalismo.

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