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Cruz Vermelha apresenta “kit móvel” aos agentes em S. Vicente

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A Cruz Vermelha de Cabo Verde apresentou hoje em S. Vicente o “Kit Agente Ambulante”, produzido por uma empresa estrangeira, num encontro alargado com os agentes locais, que contou ainda com a presença de técnicos informáticos, de marketing e de negócios que os vão ajudar a promover as suas vendas. Um ano após a entrada na era digital, disse o presidente, a prioridade continua a ser tornar os jogos cada vez mais acessíveis, próximo das pessoas e alinhados com a realidade de todas as ilhas.

O encontro acontece no âmbito do programa comemorativo do primeiro ano de digitalização dos jogos e dos 50 anos da Cruz Vermelha no país e tem como propósito conversar e ouvir os agentes. “Viemos dialogar com os agentes, ouvi-los sobre aquilo que resulta da experiência, os problemas e os desafios, e apresentar outras propostas de como melhor explorar a plataforma em termos de apostas, sejam elas individuais ou de grupos. Também vamos introduzir mais uma ferramenta, que vai ajudar na sua dinâmica de venda dos bilhetes”, explicou o presidente Arlindo Carvalho.

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Em termos concretos, afirmou, vão introduzir um novo produto que vai permitir aos agentes ir ao encontro dos apostadores. Trata-se, assegura, de um kit tecnológico de agente móvel, encomendado e produzido por uma empresa estrangeira. “Os testes já foram realizados e estamos prontos para começar a operar com este equipamento. Por isso viemos falar com os agentes sobre a estratégia comercial, sobre o kit e como explorá-lo. Também por isso a presença aqui dos técnicos de informática, de marketing e negócios, que vão ajudar os agentes a promover as suas vendas.” 

Questionado sobre a quantidade de kits que a Cruz Vermelha de Cabo Verde encomendou, o presidente garantiu que haverá sempre equipamentos de sobra. “Vamos ter sempre reserva, mas a utilização dos kits vai depender da vontade do agente. Ou seja, da sua disponibilidade em ter um sistema de venda móvel. Caso não se mostrar interessado, pode continuar apenas com o terminal.”, disse, lembrando que em todo o arquipélago existem mais de uma centena de agentes, que podem trabalhar associados aos canais digitais. O objectivo é promover igualdade de oportunidades, especialmente para aqueles que enfrentam maiores dificuldades no uso das novas tecnologias ou acesso aos canais digitais.

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Agentes tradicionais

Carvalho garante, no entanto, que há muita demanda de pessoas que querem receber agências porque as pessoas gostam de novidades e querem fazer negócios. Realça, por outro lado, que o número de apostadores cresceu, pelo que é natural as agências estarem mais perto das residências, locais de trabalho ou de convívio.“Nesta primeira fase, vão entregar mais de uma centena de kits, número que dá satisfação porque, para além do terminal físico, temos o canal digital onde as pessoas podem jogar também a partir dos seus telemóveis ou de qualquer outro dispositivo que funcione com a internet.”

Em suma, pontua, o objectivo é criar facilidades para se conquistar cada vez mais apostadores, destacando o facto de, com todas estas inovações e investimentos neste sector, Cabo Verde está a dar um grande passo e, quem sabe no futuro, possa se transformar em uma plataforma de jogos sociais ao nível da sub-região, do continente ou mesmo com outros sistemas mundiais. 

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A equipa esteve ontem em Santo Antão, onde visitou e conversou com os agentes locais e vai agora deslocar-se a todos os pontos do país. Carvalho garante que a CVCV está a reforçar a equipa da Casa de Jogos, sendo que, para o efeito, recrutou, via concurso nacional, um administrador-executivo. Trata-se, defende, de um profissional com experiência e formação, de gabarito internacional e que vai ficar na sede, na cidade da Praia. Diz, no entanto, ter uma visão concreta em relação ao Norte que, afirma, vai ter um polo que vai administrar todo o sistema de jogos de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau.

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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