As duas funcionárias públicas detidas pela PJ por suspeitas da prática de vários crimes, entre os quais falsificação ou alteração de documentos, estão proibidas de sair do país e foram suspensas do exercício das suas funções. As duas mulheres têm 58 e 39 anos, respectivamente.
Em comunicado, a PJ informa que a Secção Central de Investigação de Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, deteve no fim de semana duas mulheres, em cumprimento de dois mandados de detenção fora de flagrante delito, emitidos pela Procuradoria da Comarca da Praia. As detidas são suspeitas da prática de 12 crimes, entre os quais o de falsificação de documentos.
Estas detenções, diz a fonte, resultam de uma longa investigação, que culminou na identificação das suspeitas na qualidade de funcionárias públicas, como responsáveis pela prática de atos suscetíveis de, em abstrato, configurarem a prática de crimes de falsificação ou alteração de documentos.
Ainda: um crime corrupção passiva, um de peculato e peculato de uso ou oneração, um de infidelidade, um de inserção de falsificação em registo ou de documento e um outro de lavagem de capitais.
Presentes às autoridades judiciárias competentes para o primeiro interrogatório judicial, o Tribunal da Comarca da Praia decidiu aplicar às arguidas as seguintes medidas de coação de interdição de saída do país, suspensão do exercício da função, profissão ou direitos de proibição de contacto.
Enquanto isso, segundo a PJ, as investigações vão prosseguir.