Situação socioeconómica continua degradante em S. Vicente, segundo a UCID
O líder da UCID considerou esta manhã que a situação socioeconómica, bem como a segurança das pessoas e dos seus bens, continua em estado degradante em S. Vicente, pelo que a ilha, nas suas palavras, precisa de uma nova visão e de um up grade no seu desenvolvimento. Santos Luís fez estas declarações após concluir uma visita de 3 dias à periferia da Cidade do Mindelo, que lhe permitiu conversar com munícipes das comunidades de Vila Nova – Cruz d’Papa, Monte Sossego – Alto de S. João, Ribeirinha – Zona X e Pedra Rolada.
Nesas localidades, adianta, os constrangimentos são vários e antigos, como o atraso na legalização dos terrenos, problemas no acesso às residências, água e energia elétrica, fraca ou inexistente iluminação pública e a consequente falta de segurança das pessoas que vivem naqueles bairros, com destaque para o bairro de Alto São João.
Outra situação mencionada por Santos Luís tem a ver com a decisão da CMSV de proibir a apanha de areia em Lazareto aos camionistas, actividade que voltou a ser permitida, segundo o presidente dos democratas-cristãos, após intervenção dos eleitos do seu partido na assembleia municipal.
A direção da UCID passou ainda por algumas infraestruturas desportivas, com destaque para o polivalente da zona de Fonte Francês e a obra do Polidesportivo da Zona Norte, que está a ser construída há 16 anos. Afirma que o campo de Fonte Francês está completamente abandonado por mero descaso e inércia do edil Augusto Neves, não obstante o esforço feito pela direção do clube Desportivo de Fonte Francês junto de outras entidades externas que querem financiar um projeto de requalificação desta infraestrutura. “…mas o Presidente da Câmara de São Vicente rejeita categoricamente emitir uma carta de conforto para que seja desbloqueado o referido financiamento”, denuncia.
Em relação ao polidesportivo de Chã de Alecrim, Santos Luís afirma que continua em banho-maria decorridos 16 anos e com mais de 200 mil contos investidos. Recorda que, a quando da penúltima visita da UCID ao espaço, a CMSV prometeu terminar a cobertura em maio deste ano, mas ainda nada disso aconteceu. Segundo este porta-voz, sempre que o partido solicita uma passagem pela obra, a autarquia coloca pessoal a trabalhar e faz arranjos para simular progressos, mas no fundo a construção continua estagnada.
