A Guarda Costeira negou que o ataque perpectrado por piratas do mar ao petroleiro Fidan na passada sexta-feira passada tenha sido dentro das águas de Cabo Verde, como noticia o jornal A Nação. Em comunicado, esse departamento das Forças Armadas diz que recebeu a informação de que o navio tanker, de bandeira de Palau, foi atacado e abordado por indivíduos desconhecidos às 3 horas e 10 minutos, mas a cerca de 377 milhas náuticas longe do arquipélago, o equivalente a 700 km de distância a sudoeste do Porto de Vale de Cavaleiros.
“Informamos que, ao contrário do que está sendo veiculado na comunicação social, o incidente não ocorreu em águas de Cabo Verde, mas sim em águas internacionais”, pontua o comunicado. O mesmo relembra que o limite da Zona Económica Exclusiva de Cabo Verde estende-se até a uma distância de 200 milhas náuticas contadas a partir das linhas de base reta. O ataque, volta a sublinhar, ocorreu a cerca de 377 milhas a SW do arquipélago.
A informação foi anunciada pelo portal Clearwater Dynamics que teve conhecimento de um roubo num tanker de bandeira de Palau a cerca de 363 milhas náuticas da Cidade de Nova Sintra, na ilha Brava. Adianta que pelo menos 10 indivíduos armados com AK-47 abordaram o navio, entraram, danificaram os equipamentos de comunicação e amarraram todos os membros da tripulação numa sala.
Após duas horas, os tripulantes conseguiram desamarrar-se e descobriram que os atacantes roubaram dinheiro e outros itens antes de escaparem. Os membros do navio conseguiram reparar alguns equipamentos de comunicação e navegar para um porto sem casos de ferimentos reportados. Assegura o portal que as autoridades cabo-verdianas foram informadas da ocorrência.