O vereador da Proteção Civil da Câmara de São Vicente anunciou que uma empresa está a avaliar as estações de bombagem dos esgotos do Caizinho, Comando Naval e da Zona da Quinta de Santana, que sofreram danos devido às chuvas de 11 de agosto. José Carlos da Luz recusou no entanto precisar uma data para a reposição da normalidade. “Não sei se vai demorar uma ou duas semanas. Mas estamos a trabalhar para repor a normalidade,” afirmou.
Segundo o autarca, as estações de bombagem estão todos localizado nas zonas ribeirinhas e o esgoto é transportado da cidade através da eletromecânica. Devido aos danos nas bombas o esgoto está a fazer pelas ruas da cidade. “As estações não estão a funcionar, mas hoje temos uma equipa de uma empresa a fazer uma avaliação dos danos nas estações e tentar normalizar a situação”, sublinhou. Até lá, diz, a viatura de desobstrução das condutas de esgotos têm estão no terreno.
José Carlos garantiu, por outro lado, que as equipas estão a trabalhar na recolha do lixo, cuja produção triplicou nos últimos dias. “Há uma maior produção de lixo. Fazemos a recolha e meia hora depois os contentores estão cheios. As pessoas estão a retirar muitos resíduos das suas casas”, justificou.
Confrontado com a reclamação de falta de articulação para fazer as ajudas chegarem às comunidades devido a falta de viaturas, o vereador defende-se dizendo que algumas associações estão a trabalhar em parceria com os serviços sociais da Câmara, que têm disponibilizado transporte. “Estamos com uma rede de viaturas na cidade. As associações devem coordenar-se com os serviços sociais da CMSV para que não haja uma duplicação de apoios.”
Relativamente ao alojamento de famílias nas escolas, José Carlos acredita que a CMSV tem cerca de um mês para criar as condições para que as aulas iniciem de forma normal. “Ainda temos muito tempo para trabalhar a questão destas famílias. Há uma articulação entre os serviços sociais da CM e o Ministério da Educação. Não vamos apressar as coisas. Com certeza que iremos alcançar a normalidade antes do arranque do ano lectivo.
Instado a confirmar se a CM tem moradias disponíveis para ceder às famílias que perderam as suas casas, este deixa claro que só serão contempladas as famílias do Cadastro Social Único, antecedido de uma avaliação. Por enquanto, enfatiza, a prioridade é avaliar os dados, inclusive nas escolas.