O indivíduo suspeito da prática reiterada dos crimes de agressão sexual e pornografia infantil contra uma criança de nove meses em S. Vicente, em conluio com a sua companheira de 17 anos, é guarda prisional na Cadeia da Ribeirinha. Este é um caso que causou revolta em Cabo Verde, sobretudo porque a vítima é uma bebé e envolve a sua mãe, que tinha a responsabilidade de a proteger.
O casal é suspeito da prática reiterada de um crime continuado de agressão sexual com penetração, em concurso efectivo com um delito de pornografia infantil. “A vítima é uma menor de 9 meses de idade, filha da arguida, que terá sofrido uma série de agressões de natureza sexual por parte dos arguidos”, lê-se no comunicado da Polícia Judiciária.
O Mindelinsite tentou ouvir a Procuradoria da República em S. Vicente, mas foi impossível. Já o Director-Geral dos Serviços Prisionais e Inserção Social, Paulo Tavares, através da sua assessoria de comunicação, explicou que o processo ainda está em tramites e não tem como pronunciar.
Entretanto, segundo informações avançadas pelo delegado do Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente à agência Inforpress, a criança que foi agredida sexualmente está aos cuidados da avó materna, tendo em conta que o padrasto, um homem de 33 anos, e a mãe, 17 anos de idade, estão em prisão preventiva.