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SIMETEC critica adiamento do processo de diminuição de idade de reforma dos marítimos

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O Sindicato de Metalomecânica, Transportes, Turismo e Telecomunicações (Simetec) pediu, esta manhã ,ao Governo que se posicione em prol dos marítimos, de forma a resolver as questões relacionadas com a idade de reforma, a tabela salarial e outros direitos desses trabalhadores que não estão a ser cumpridos. Numa sala em que um grupo de trabalhadores marítimos também se fez presente, o Simetec repudiou ainda o facto do Governo, em sede Concertação Social, ter adiado o dossiê relativo diminuição da idade de reforma desses “homens do mar”. 

De acordo com Tomás Aquino, o presidente deste sindicado, por ser uma profissão de grande desgaste, este requer um tratamento especial. Por isso, logo após a criação do Conselho, em 1993, houve uma deliberação que recomendava a diminuição da idade de reforma da classe.

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Passados mais de duas décadas e meia, este acusa os sucessivos governos de negligência perante a situação dos marítimos. “Os sucessivos governos não têm dado a devida atenção e nem o devido valor a essa classe, deixando-os à sua sorte e ao sabor do mercado, ou seja, dos donos dos navios e dos armadores ou de quem contrata os seus serviços”, expõe Aquino. 

Ainda afirma este dirigente sindical que teve conhecimento que o Conselho Diretivo do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) irá escolher três modelos de reforma para os marítimos. Diz porém que o SIMETEP está à margem do processo e que desconhece  os referidos modelos. Ao mesmo tempo, teme que “esta seja uma manobra dilatória, apenas para ganhar tempo e não cumprir com a decisão que foi tomada há décadas”.

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Luis Pires, porta-voz dos marítimos, explicou, por seu lado, que desde 1994 que aguarda a redução da idade da reforma para 60 anos e que depois de tantas promessas dos governantes, nada se cumpriu. “ A nossa esperança era que nesta última reunião de Concertação Social que esta situação fosse resolvida, no entanto nada foi feito”, lamenta.

O sindicato ainda acusa o Instituto Nacional de Previdência Social de descriminar os trabalhadores que pertenceram à Caixa Sindical de Previdência dos Empregados do Comércio e Ofícios Correlativos em relação aos que descontavam também desde antes da independência ,pela Caixa Sindical de Previdência dos Marítimos e Ofícios Correlativos.

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Sidneia Newton (Estagiária)

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Constanca Pina

Formada em jornalismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Trabalhou como jornalista no semanário A Semana de 1997 a 2016. Sócia-fundadora do Mindel Insite, desempenha as funções de Chefe de Redação e jornalista/repórter. Paralelamente, leccionou na Universidade Lusófona de Cabo Verde de 2013 a 2020, disciplinas de Jornalismo Económico, Jornalismo Investigativo e Redação Jornalística. Atualmente lecciona a disciplina de Jornalismo Comparado na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV).

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Um Comentário

  1. Deixem de patetices. Paises ricos aumentam idade da reforma, e Cabo Verde que não tem onde cair morto é que ia diminuir a idade de reforma. Na Holanda por exempo, a idade de reforma para os marítimos é de 67 anos. O INPS não tem nada a ver com a idade da reforma, mas sim cumprir o estipulado pelo governo.Nunca discutiram esse assunto porque era o PAIGC no governo,mas como é o MPD é que está no governo, vem com desacatos, greves, etc. Trabalhem e tenham juizo. O Luis Pires discute o que é? Na Enapor que é quadro só faz asneiras, agora vem defender a classe, donde numca fez nada.

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